domingo, abril 22

MARCHA EM CARACAS O 24 DE ABRIL

MARCHA EM CARACAS O 24 DE ABRIL: Em Defesa do Controle Operário e a Cogestión Revolucionária
PELA NACIONALIZACIÓN DE TODAS AS EMPRESAS FECHADAS E TOMADAS!
Autor : FRETECO Data : ( 18-Abril-2007)
 
Desde setores da oposição e reformistas dentro do campo revolucionário se esta gerando a matriz de opinião na contramão do controle operário e da cogestión. A responsabilidade desse falhanço se esta pondo sobre as costas de nós os trabalhadores.
Diz-se que os trabalhadores queremos nos converter em empresários das empresas recuperadas e ocupadas e outras mentiras que o único fim que têm é desprestigiar a ideia de que os trabalhadores podemos gestionar não tão só as empresas senão o conjunto da economia do país.
Os trabalhadores das empresas ocupadas viemos ressaltado desde faz tempo, e assim o assinalámos nas resoluções do segundo encontro de FRETECO em outubro de 2006 em Caracas, é que o que esta fracassando é a cogestión com os empresários, que se esta cometendo um engano aos trabalhadores e ao Presidente Chávez numa tentativa desde os setores burocráticos e reformistas, de ressuscitar a ideia reformista da criação de empresas mistas entre empresários, governo e trabalhadores, e que não possamos resgatar o parque industrial Venezuelano.
Esta ideia da colaboração com os capitalistas só pode levar ao desastre à revolução. Os capitalistas não têm o mais mínimo interesse em desenvolver o país e conduziram ao povo venezuelano à miséria.
Os capitalistas são meros testa de ferro do imperialismo em sua política de saque de Venezuela e de toda América Latina. É necessário expropiar-los e que o governo e os trabalhadores tenham em suas mãos as palancas básicas da economia para as pôr ao serviço do povo e não de um punhado de empresários parasitas que lhe chupan o sangue do povo trabalhador.
Esta campanha contra os operários das fábricas ocupadas dá-se num contexto onde o sabotagem contra a revolução po parte dos capitalistas através do aumento de preços, e estimulando a escassez, tem aumentando, numa tentativa de frear o giro para a esquerda que esta propondo o presidente Chávez e que começou a princípios de ano com a nacionalización de várias empresas (Electricidade de Caracas, CANTV).
Este sabotagem também se translada às empresas ocupadas e recuperadas ou que estão em cogestão. A lentidão e ineficacia da burocracia é a causa das dificuldades destas empresas, não os trabalhadores. Muitas delas não começaram a produzir como Sideroca (Zulia) ou Cumanacoa (Sucre) ou Invetex (Cojedes) por travas burocráticas. Outras como Invepal, onde atualmente se esta produzindo, foram intervindas pelo estado e arrebatado o controle da empresa a seus trabalhadores.
Inveval está sob controle operário, e expropiada desde 2005. PDVSA incompreensivelmente negou-se a comprar as valvulas que os trabalhadores consertaram e a lhes fornecer mas para poder trabalhar. Ao mesmo tempo os trabalhadores reclamam a expropiación de Aserven uma fundidora do estado Cojedes propriedade do golpista Sosa Pietri, antigo proprietário de CNV e que é indispensável para que Inveval produza válvulas para a indústria petrolera.
Em Sanitários Maracay levam mais de 4 meses desde que a empresa de 600 trabalhadores foi tomada e posta a produzir sob controle operário. No entanto não teve mínima resposta do governo à demanda dos trabalhadores de nacionalizacão e integração da empresa nos fornecimentos de salas de banho dos planos habitacionais do governo, e assim ajudar a resolver o déficit de moradia.
Outros trabalhadores como os da cooperativa INAF em Cagua se uniram à luta pela nacionalización sob controle operário, conscientes de que uma cooperativa não pode sobreviver no meio da concorrência capitalista e que a única saída é a estatização por parte do governo.
Muitos destes projectos que lançou o comandante Chávez estan sendo saboteados pela burocracia.
O povo, as comunidades e o resto dos trabalhadores devem conhecer a verdade. Os trabalhadores não queremos ser proprietários das empresas. De fato estamos a propor que todas as ações das mesmas passem a mãos do estado e ao mesmo tempo se ponham sob o controle de seus trabalhadores, das comunidades e do resto da classe trabalhadora em colaboração com o governo revolucionário.
Toda a produção destas empresas dever-se-ia coordenar num plano económico socialista onde sua produção se destinasse a satisfazer as necessidades do povo e não em função da busca da rentabilidad capitalista. O sabotagem contra as empresas ocupadas pelos trabalhadores é um sabotagem ao desenvolvimento endogeno do país, pois põem-se travas a empresas sob controle operário que poderiam resolver os problemas do conjunto das comunidades.
Os capitalistas são incapazes de fazer avançar nosso país, só os trabalhadores podemos resgatar a indústria nacional e a pôr a funcionar. Por tudo isso demandamos que se resolvam imediatamente os problemas destas empresas, se terminem as travas burocraticas, a lentidão e a ineficacia para que os trabalhadores possam desenvolver a actividade productiva, politica e social enmarcada dentro das necessidades do conjunto do povoo trabalhador.
Os trabalhadores de fábricas ocupadas e recuperadas somos conscientes de que nossa luta é a luta contra o capitalismo e por uma Venezuela socialista em onde a classe trabalhadora este à frente desta revolução, aliada com os camponeses e as comunidades.
Há que estender a tomada e ocupação de fábricas por toda Venezuela e expropiar de um modo revolucionário, desde a base, aos capitalistas e implementar desde os operários uma economia socialista tal como esta propugnado o Presidente Chávez.
Ao mesmo tempo declamamos ao Governo Revolucionário, a nacionalização imediata de todas as empresas ocupadas, sob controle operário, demandando sua estatização completa, com o 100% de propriedade do estado e sob controle dos trabalhadores em colaboração com as comunidades e o governo revolucionário, como único meio de implementar autenticas empresas socialistas em Venezuela e garantir o desenvolvimento endógeno que propugna o Presidente Chávez.
PROPOSTA DOS TRABALHADORES DE EMPRESAS OCUPADAS, SOB CONTROLE OPERÁRIO E EM COGESTION A TODAS AS CORRENTES DA UNT
Por um plenário de UNT onde se ouça a voz dos trabalhadores das empresas cogestionadas e ocupadas sob controle operário. Os trabalhadores e sindicatos da UNT devem conhecer a verdade sobre a cogestão e o controle operário.
À atenção dos dirigentes de UNT
 
Estimados camaradas:
Dirigimos-nos a vocês para que nos possamos coordenar na tarefa do fortalecimiento da classe trabalhadora venezuelana em sua luta pela transformação socialista da sociedade. Estamos num momento decisivo da revolução em onde nos jogámos tudo e em onde a classe trabalhadora, como assinalou o comandante Chávez deve jogar um papel principal para culminar a revolução no socialismo.

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