quinta-feira, maio 17

Informe de greve Unicamp e USP

Pequeno informe sobre Unicamp,
por Daniel Felipe; (abaixo segue da USP, o que saiu na mídia)

Os alunos da Unicamp entraram em greve numa assembléia geral
realizada ontem na frente do bandeijão.

O Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (aqui da Unicamp) está
ocupado desde ontem cedo, foram colocadas barricadas nas entradas de
salas, biblioteca, pós-graduação, secretaria e sala de professores.
Esta noite dormimos no instituto para garantir a ocupação..

Os funcionários do mesmo instituto acabaram de tirar um indicativo
de greve, e vão levar a proposta de greve para o fórum das seis.

O curso de pedagogia já aderiu à greve.

Nossas reivindicações são; Revogação dos decretos do Serra, e
específica do instituto; contratação imediata de 75 professores. E
vários outros pontos de pauta que eu passo pra vocês futuramente...

Nesta manhã o antropólogo Marshal Sahlins (mundialmente famoso)
chegou ao IFCH (que continua ocupado) para realizar uma palestra que
será transmitida em tempo real pela internet para todo o mundo (em
inglês). Houve uma negociação entre a direção do instituto e os
estudantes; Os estudantes permitiram que o espaço do auditório fosse
usado para a palestra, com a condição de que ao final da palestra
daremos um informe sobre nossa greve, que será transmitindo também em
tempo real para todos que estiverem assistindo a palestra do Marshal
Sahlins.

Saiu na mídia;

Funcionários da USP iniciam greve contra decretos
Qua, 16 Mai, 01h12

A onda de protestos na Universidade de São Paulo (USP) aumentou. Os
funcionários da instituição entraram em greve hoje, conforme
prometido na semana passada. A categoria é contra os decretos do
governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que obrigam a USP, a
Unicamp e a Unesp a terem seus orçamentos incluídos no sistema de
gerenciamento do governo, e termina a criação da Secretaria de Ensino
Superior.

A pauta de reivindicações compreende ainda o pedido de reajuste
salarial para funcionários e professores de 3,15% e mais o pagamento
de R$ 200 fixos. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da USP
(Sintusp), 70% dos funcionários de cinco campus aderiram ao
movimento. São funcionários da capital paulista, Lorena, Piracicaba,
São Carlos e Ribeirão Preto.

A categoria vai realizar uma assembléia para decidir se os
funcionários se juntarão aos alunos que ocupam a reitoria desde o dia
3 de maio. Cerca de 300 estudantes, por sua vez, permanecem no
prédio, conforme dados do Centro de Operações da Polícia Militar. Os
discentes mantêm a manifestação contra a decisão de Serra, que
afetaria a autonomia da USP, segundo eles, e para pedir melhorias na
infra-estrutura dos prédios e a contratação de mais professores.

Ontem, a instituição anunciou por meio de nota um ultimato aos
estudantes. Eles deveriam deixar a reitoria até as 16 horas para que
as propostas, elaboradas em negociação no último dia 8, fossem
atendidas. Como a desocupação não aconteceu, a USP deve entrar com um
pedido de reintegração de posse.

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