Governo Lula joga fábrica ocupada Flaskô aos leões do mercado capitalista
Mais de um mês já se passou desde o Tribunal Popular (que julgou a intervenção federal nas fábricas ocupadas) e até agora o governo Lula não respondeu à sentença protocolada em Brasília.
Entre outras decisões, o júri popular reunido em Joinville/SC intimou o governo a devolver a Cipla e a Interfibra para os trabalhadores e a salvar os empregos na fábrica ocupada Flaskô de Sumaré/SP.
Mas, nem uma coisa, nem outra. O interventor federal continua a mandar e desmandar na Cipla e Interfibra, sem pagar um centavo da dívida com o INSS (utilizada como desculpa para a ação militar-fascista disparada contra o Movimento das Fábricas Ocupadas), enquanto a situação dos trabalhadores da Flaskô segue cada vez mais dramática.
Dificuldades alcançam nível máximo
Após cinco anos de controle operário na Flaskô, é possível listar inúmeras vantagens e conquistas em comparação à gestão patronal, porém, ao mesmo tempo, as pressões do mercado capitalista criam e avolumam as dificuldades no sentido de inviabilizar o funcionamento da fábrica, mais dias, menos dias.
As dívidas que os patrões deixaram como “herança maldita” para os trabalhadores foram empurradas para frente, na perspectiva de serem amenizadas ou solucionadas através de uma ação estatal que pudesse transformar o passivo da empresa em ativo do poder público e, assim, dar início à recuperação do parque fabril e dos direitos sociais e trabalhistas.
Nesse sentido, os acordos de parcelamento das dívidas com a Justiça do Trabalho e com a companhia de energia elétrica (CPFL), por exemplo, foram necessários para manter a fábrica aberta e seguir a luta pela estatização sob controle operário.
Porém, a disposição do governo Lula em organizar a intervenção federal e em financiar a burguesia nacional e as multinacionais com vultosos empréstimos, tira a estatização do cardápio e joga os trabalhadores da Flaskô aos leões do mercado capitalista.
Os operários sentem isso. A sabotagem patronal impõe limites ao faturamento da fábrica e assim mal se consegue pagar os salários. O orçamento fica comprometido com a CPFL, os agiotas e os empresários que comercializam os produtos Até os acordos parciais conquistados anteriormente deixaram de ser um alívio e entram no infernal círculo de estrangulamento administrativo/financeiro.
Enquanto a Mauser, multinacional alemã do setor plástico realiza fusões e aquisições com bilhões do BNDES para modernizar e concentrar a produção, a pequena e endividada Flaskô que se vire? Assim é impossível! Abandonar à própria sorte os operários que tocam uma fábrica para manter os empregos e os salários não pode ser considerado uma política séria para a classe trabalhadora! Afinal, como se vê, sem apoio estatal, nem os capitalistas sobrevivem!
Lula, você é o responsável!
Para sair dessa armadilha armada pelo governo Lula a pedido da burguesia, os trabalhadores da Flaskô irão se mobilizar novamente e solicitam a força de todos os apoiadores, partidos e parlamentares comprometidos com a classe trabalhadora, sindicatos e movimentos sociais.
Um ato em SP está programado para o dia 02 de setembro, em um órgão público do governo federal para exigir uma solução para salvar os empregos. Que venha imediatamente dinheiro público para manter os postos de trabalho! Que venha matéria-prima! Que se reduza o preço da energia elétrica para a fábrica ocupada Flaskô!
Entre outras decisões, o júri popular reunido em Joinville/SC intimou o governo a devolver a Cipla e a Interfibra para os trabalhadores e a salvar os empregos na fábrica ocupada Flaskô de Sumaré/SP.
Mas, nem uma coisa, nem outra. O interventor federal continua a mandar e desmandar na Cipla e Interfibra, sem pagar um centavo da dívida com o INSS (utilizada como desculpa para a ação militar-fascista disparada contra o Movimento das Fábricas Ocupadas), enquanto a situação dos trabalhadores da Flaskô segue cada vez mais dramática.
Dificuldades alcançam nível máximo
Após cinco anos de controle operário na Flaskô, é possível listar inúmeras vantagens e conquistas em comparação à gestão patronal, porém, ao mesmo tempo, as pressões do mercado capitalista criam e avolumam as dificuldades no sentido de inviabilizar o funcionamento da fábrica, mais dias, menos dias.
As dívidas que os patrões deixaram como “herança maldita” para os trabalhadores foram empurradas para frente, na perspectiva de serem amenizadas ou solucionadas através de uma ação estatal que pudesse transformar o passivo da empresa em ativo do poder público e, assim, dar início à recuperação do parque fabril e dos direitos sociais e trabalhistas.
Nesse sentido, os acordos de parcelamento das dívidas com a Justiça do Trabalho e com a companhia de energia elétrica (CPFL), por exemplo, foram necessários para manter a fábrica aberta e seguir a luta pela estatização sob controle operário.
Porém, a disposição do governo Lula em organizar a intervenção federal e em financiar a burguesia nacional e as multinacionais com vultosos empréstimos, tira a estatização do cardápio e joga os trabalhadores da Flaskô aos leões do mercado capitalista.
Os operários sentem isso. A sabotagem patronal impõe limites ao faturamento da fábrica e assim mal se consegue pagar os salários. O orçamento fica comprometido com a CPFL, os agiotas e os empresários que comercializam os produtos Até os acordos parciais conquistados anteriormente deixaram de ser um alívio e entram no infernal círculo de estrangulamento administrativo/financeiro.
Enquanto a Mauser, multinacional alemã do setor plástico realiza fusões e aquisições com bilhões do BNDES para modernizar e concentrar a produção, a pequena e endividada Flaskô que se vire? Assim é impossível! Abandonar à própria sorte os operários que tocam uma fábrica para manter os empregos e os salários não pode ser considerado uma política séria para a classe trabalhadora! Afinal, como se vê, sem apoio estatal, nem os capitalistas sobrevivem!
Lula, você é o responsável!
Para sair dessa armadilha armada pelo governo Lula a pedido da burguesia, os trabalhadores da Flaskô irão se mobilizar novamente e solicitam a força de todos os apoiadores, partidos e parlamentares comprometidos com a classe trabalhadora, sindicatos e movimentos sociais.
Um ato em SP está programado para o dia 02 de setembro, em um órgão público do governo federal para exigir uma solução para salvar os empregos. Que venha imediatamente dinheiro público para manter os postos de trabalho! Que venha matéria-prima! Que se reduza o preço da energia elétrica para a fábrica ocupada Flaskô!
Afinal, se nada disso for feito logo, o governo Lula ficará com mais uma mancha: a de ter levado a fábrica ocupada Flaskô ao fechamento, mesmo depois dos heróicos combates travados pelos trabalhadores.
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