sexta-feira, abril 27

Entrvista de Jose Peres, Sobre agressao a Trabalhadores

(Video) Entrevia de José Perez ,Secretario de reclamos o Sindicato de Sanitarios Maracay. Print E-mail
Pela Corriente Marxista Revolucionaria   
Terca, 26 abril 2007
Entrevista realizada diante do Palacio da Justica de Maracay em 25 de abril momentos antes de ser liberados os 20 trabalhadores detedos. Jose Perez explica como foi a repressao contra os trabajadores de Sanitarios Maracay.

quarta-feira, abril 25

Readmissão dos Demitidos - abaixo a Emenda 3.

Moção de repúdio

A diretoria da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo – CUT/SP, reunida no dia de hoje, 24/04/2007, repudia a Companhia do Metropolitano de São Paulo e o Senhor Governador José Serra pelas demissões injustas e arbitrárias de 5 (cinco) diretores do Sindicato dos Metroviários. Entendemos que esta atitude fere o direito à manifestação legítima e não admitimos que uma paralisação parcial e fora do horário de pico possa gerar tamanha truculência por parte do governo do Estado. Julgamos também ser um direito a luta pela manutenção do veto a Emenda 3, que trará grandes prejuízos aos trabalhadores (as). Não podemos aceitar a falta de respeito com a qual o Metrô e o governo do Estado tratam os metroviários na sua justa reivindicação. A CUT/SP exige a imediata readmissão dos trabalhadores.

Direção da Central Única dos Trabalhadores – CUT/SP

[24/04/2007]

Contra a emenda 3, metroviários iniciaram suas atividades com 1h e meia de atraso

Fonte: Sindicato dos Metroviários de São Paulo

Na manhã desta segunda-feira, 23/4, metroviários, motoristas e cobradores de ônibus da capital iniciaram suas atividades com uma hora e meia de atraso. As categorias aderiram às manifestações ocorridas em todo o país contra a derrubada do veto do presidente Lula à emenda 3

Ato de vandalismo

Em declarações feitas nesta manhã, o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Luiz Portella, afirmou que os metroviários somente conseguiram levar à frente a paralisação porque cortaram cabos da via, num ato de vandalismo. O Sindicato dos Metroviários de São Paulo lamenta as suas declarações e atribui às mesmas ao seu desconhecimento do sistema metroviário.

As primeiras informações levantadas pelo Sindicato dão conta de que, pelo fato de ter sido detectada uma pessoa na via, foi acionado um dispositivo chamado "SPAP", que interrompe a circulação de energia elétrica na via, evitando que ocorra um acidente.

Este dispositivo está presente nas plataformas, na Sala de Supervisão Operacional (SSO) e no Centro de Controle Operacional (CCO), e pode ser acionado por qualquer pessoa que presencie um indivíduo em perigo na via. O restabelecimento também é automático e imediato, tão logo a pessoa seja resgatada.

Segundo informações que chegaram ao Sindicato, o operador de um trem visualizou um indivíduo na via, informou ao CCO, que remotamente acionou o SPAP, desenergizando a via.

Prática

Os metroviários nunca fizeram sabotagens, depredaram ou praticaram qualquer modalidade de violência em suas manifestações ou paralisações. Esta é uma categoria que sempre decidiu suas ações de forma coletiva e democrática, e confiou em seu Sindicato para organizá-las e conduzi-las com responsabilidade e prudência.

Por este motivo, ao fim das investigações, este episódio estará esclarecido e o senhor secretário, convencido da responsabilidade da categoria metroviária, se desculpará pelas acusações infundadas - que reafirmamos tratar-se de desconhecimento da categoria e mau assessoramento.

Trabalhadores brasileiros

Igualmente, o Sindicato lamenta as críticas do governador José Serra, e esclarece que a paralisação desta manhã não teve como objetivo atender interesses apenas de sindicalistas, conforme declarou. Ao contrário. Os metroviários abraçaram uma causa que diz respeito a todos os trabalhadores brasileiros, junto com as principais centrais sindicais do Brasil. Em todo o país, trabalhadores de diversos setores protestaram contra a emenda 3.

Às 5h desta segunda-feira, 23, representantes da CUT, CGT, Força Sindical, Conlutas e diversas entidades que representam os trabalhadores realizaram um ato na estação Corinthians/Itaquera para esclarecer as razões da mobilização nacional.

Os riscos

Metroviários, motoristas de ônibus, e diversas categorias profissionais do país estão mobilizados contra o fim da fiscalização das relações trabalhistas pelos fiscais da Receita Federal, Previdência Social e Ministério do Trabalho, representada pela derrubada do veto à emenda 3.

Caso ele seja derrubado, empregadores ficarão livres para demitir trabalhadores com carteira assinada e contratar trabalhadores como Pessoa Jurídica (PJ), deixando de pagar todos os direitos trabalhistas garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como 13º salário, férias remuneradas, vale-transporte e refeição, etc. Por este motivo, enquanto não estiverem garantidos os direitos de todos os trabalhadores brasileiros, os metroviários não descartarão nenhuma forma de luta.

Bol On Line - Nº 53: Mobilização garante renegociação do passivo trabalhista

Mobilização garante renegociação do passivo trabalhista
 
Operários ocupam a 4ª Vara da Justiça do Trabalho
 e renegociam passivo deixado pelos Batschauer
   

    Nesta terça-feira, 23, trabalhadores das Fábricas Ocupadas Cipla/Interfibra conseguiram garantir o acordo de pagamento do passivo na Justiça do Trabalho em 3% do faturamento mensal. 

 

    Com a preseça de 50 trabalhadores nos corredores da 4ª Vara Trabalhista de Joinville, foi possível protocolar e entregar, em audiência, ao atual Juiz Nivaldo Stankiewicz uma carta que solicitava moratória de um ano e renegociação da dívida deixada pelos Batschauer. Embora a moratória não tenha sido aceita, a manutenção do acordo foi um passo muito importante na defesa dos empregos.

 

    Para evitar leilões e penhoras de bens e maquinários freqüentes, em 2005 foi firmado um acordo entre as Fábricas e a Justiça do Trabalho para o pagamento do passivo trabalhista. Conforme o acordo, as duas empresas depositariam 3% do seu faturamento mensal à Justiça. As empresas cumpriram "religiosamente" com a palavra e dessa forma pagaram, em 18 meses, R$ 1,98 milhões - uma quarta parte da dívida contabilizada em R$ 8,5 milhões.

 

    Em novembro de 2006, a Justiça resolveu mudar o acordo e cobrar 5% do faturamento das empresas. Valor considerado "humanamente impossível", pela Comissão das Fábricas.  "É de se informar ao juízo de que o ponto de equilíbrio das duas empresas, Cipla e Interfibra, encontra-se em um faturamento mensal de R$ 10 milhões, ao invés dos atuais R$ 4 milhões", diz a carta.

    

    Paulo Dresh, que acompanhou a audiência, avaliou o resultado como positivo. "Foi muito boa a conversa. Muito amigável. O Juiz disse que, da próxima vez que precisarmos conversar, ele nos atenderá prontamente", concluiu. 

 

    O Juiz Nivaldo também concordou que quem deve pagar as dívidas é quem as fez e pediu ajuda para achar os bens dos próprios irmãos Batschauer para o pagamento.

terça-feira, abril 24

Trabalhadores de Sanitários Maracay agredidos pela Polícia de Aragua e GN

 
Vinham a Caracas a entregar um documento e foram detidos na auto rodovia
Trabalhadores de Sanitários Maracay agredidos pela Polícia de Aragua e GN
Por: Aporrea.org Data de publicação: 24/04/07
 
 
 
Para o dia de hoje estava marcado se realizar na cidade de Caracas, uma marcha com várias empresas recuperadas ou cogestionadas organizada pela Freteco com destino ao Palácio de Miraflores para entregar um documento onde apresentavam algumas propostas relacionadas com a problemática que atualmente vivem essas empresas.
Os trabalhadores de Sanitários Maracay, uma empresa que se localiza na Vitória, estado Aragua, e que se encontra tomada há quase dois anos, se preparavam para sair para essa actividade. Contam os trabalhadores via telefónica que 3 ónibus estavam prontos para sair quando de repente membros da Polícia de Aragua os detiveram de uma forma violenta e grosseira, e sem motivo algum para impedir que saíssem para Caracas.
Em vista de que se lhes impediu sair a sua atividade, outro grupo de trabalhadores, em solidariedade com seus colegas detidos, decidiram tomar a Rodovia Regional do Centro à altura da Vitória.
Nesse momento se apersonó a Guandia Nacional (GN) que de maneira desmesurada e desmedida atacaram os trabalhadores com cães, bombas lacrimógenas, peinilla e golpes. Os trabalhadores se replegaron até a fábrica e contam que até o momento têm a 3 feridos e um trabalhador que foi transladado ao hospital
Assim mesmo detiveram ao dirigente principal de Sanitários Maracay, o Sr. Villegas. Neste momento encontram-se realizando um protesto à frente da fábrica e os dirigentes da UNT Aragua está a concentrar-se na fábrica. Os dirigentes da Frente de Trabalhadores das Empresas Cogestionadas FRETECO qualificaram este atropello aos trabalhadores e ao conjunto do movimento revolucionário como um elemento mais que põe de manifesto o caracter contrarrevolucionario deste governador tal como propôs o presidente Chávez.
Desde FRETECO exigimos que se permita aos trabalhadores de Sanitários Maracay exercer seu direito constitucional de protestar e exigimos o despedimento do governador Didalco Bolivar.
Informaram os trabalhadores que se encontram 15 parceiros de Sanitários detentos e uma comissão de trabalhadores junto a vários advogados se dirigiram à Promotoria do estado Aragua. Por outro lado, desde a Assembleia Nacional comunicaram-se telefonicamente com os trabalhadores e levantou-se um relatório sobre o fato e lhes notificaron que esta tarde na sessão do dia será introduzido num ponto de agenda para solicitar iniciar as averiguaciones correspondentes.
 

Vídeo sobre os DECRETOS do SERRA - muito bom!

Vídeo sobre os DECRETOS do SERRA - muito bom!

Caros:
Esse vídeo tem uns 13 minutos e foi feito pelos estudantes da UNESP de Franca. É sobre os Decretos do Serra, seu contexto e suas implicações. Vale a pena, é muito bom.
 
 
abraços.
 
Joana
Centro Acadêmico de História da USP
 
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segunda-feira, abril 23

perseguição em Oaxaca - México EXIGIMOS A LIBERTAÇÃO IMEDIATA DE DAVID VENEGAS REIS

Caros camaradas

 

Publicamos um chamado de solidariedade contra a prisão de um conselheiros da APPO em Oaxaca, México. 

Pedimos aos companheiros que tomem conhecimento:

1. Publicando e dando publicidade ao chamado de solidariedade ( http://www.militante.org/index.php?option=com_content&task=view&id=1202&Itemid=71)

A carta de David Venegas ( http://www.militante.org/index.php?option=com_content&task=view&id=1206&Itemid=71)

E ao chamado que PODEM ASSINAR NO LINK ABAIXO: http://www.militante.org/index.php?option=com_content&task=view&id=1207&Itemid=71

Enviar uma lista de asinaturas ao companheiros mexicanos a gilmeneses@militante.org antes da passeata de protesto que acontecerá em abril.

 

 

EXIGIMOS A LIBERTAÇÃO IMEDIATA DE DAVID VENEGAS REIS

Escrito por Militant

Segunda-feira, 16 de abril de 2007

 

Na sexta-feira, dia 13 de abril,  enquanto Jovens da UABJO, e parceiros da COFADAPPO preparávamos-nos para uma marcha pela liberdade de nossos colegas presos políticos Lenin e Jairo, recebemos a notícia da prisão de nosso colega David Venegas Reis, conhecido fraternalmente pelos colegas de luta como "o Alebrije".

De maneira ilegal, David foi levado aproximadamente à uma e meia da tarde na rua Juárez, o Plano, quando se dirigia a uma reunião do conselho da APPO. Gente vestida de civil a bordo de uma camioneta vermelha (camioneta recorrente em outras detenções de colegas do movimento) o amago e o "levanto".

De maneira afortunada, uma vez mais, teve testemunhas que conseguiram informar este fato a nossos colegas.

A marcha aconteceu as 5 da tarde, partindo da fonte das 7 regiões, acrescentando à demanda da libertação dos presos políticos, a apresentação com vida de nosso colega. A esta hora todas as dependências de governo seguiam negando a detenção de David. No entanto o aparecimento de um articulo ou "comunicado" num jornal digital, onde se podia ver inclusive uma foto do colega com golpes evidentes e exemplares da revista "Barricada" junto com carteiras de cocaína e heroína, pôde permitir sua localização na UMAN (Unidade de atenção mista ao narcomenudeo) da colónia Reforma, na rua de amapola.

A marcha que se caracterizou por uma grande combatividade e coragem, culminou com uma passeata na explanada de Cidade Universitária. Apesar do incrível tamanho do operativo policial que se despregou, e que hostigo ao contingente da marcha durante todo o percurso da fonte das 7 regiões a Cidade Universitária a gente não se intimido e deu uma mostra de valentia e dignidade mais uma vez.

Desde Militante reconhecemos que esta foi a crônica de uma detenção anunciada. Não sozinho devido ao acosso e hostigamiento intensificado que tinham sofrido os colegas da barricada de Brenamiel, e o mesmo David, senão por que o aparecimento de artigos em meios impressos e eletrônicos que caluniavam e desprestigiavam a nossos colegas. Inclusive na ultima semana a suposta "descoberta" de uma grande quantidade de explosivos na área da barricada de Brenamiel.

Tudo evidentemente preparando o terreno para justificar a repressão sobre o Alebrije. A postura pública, honesta, comprometida com a reorganização desde a base do movimento popular Oaxaquenho, bem como a congruência em seus atos tinham voltado uma moléstia, "uma pedra no sapato" de David para quem procuram o naufrágio e derrota das assembléias populares e o processo do movimento Oaxaquenho.

Nós não só recusamos e qualificámos de fabricados os cargos dos que acusam a nosso colega (de posse de drogas), cargos similares aos que já tinham utilizado em outras detenções ilegais na contramão de membros e simpatizantes da APPO.

Senão que também dizemos que a causa real de sua detenção é a necessidade do estado Oaxaquenho de golpear ao movimento oaxaquenho ante sua evidente recuperação de força, e a confiança mostrada nas últimas semanas saindo a retomar as ruas. Calunia-a e a mentira não podem ocultar o intachable comportamento que Alebrije teve e tem ante seus colegas de barricada e os ativistas que o conheceram no movimento.

Faz várias semanas parceiros do Militante tínhamos acompanhado a David ao Pré-congresso Nacional estudantil celebrado na Universidade de Chapingo para difundir o problema da criminalização, hostigamiento e perseguição que tinham começado a sofrer vários colegas da APPO (entre eles outros vereadores), de organizações como Vocal, e de membros das barricadas como Brenamiel, por parte do governo estatal e portanto federal, como ante sala de uma campanha repressiva.

Hoje vemos a confirmação do que supúnhamos pela via dos fatos. Como reportei de última hora, o governo do estado pretende negar a liberdade sob fiança confirmando o viés político deste processo.

Os familiares, e parceiros de outras organizações solidárias, preparamos as mobilizações e ações de protesto. Entendendo que só a mobilização é o único trava real na contramão da repressão e sendo conscientes de que as saídas e argumentos jurídicos são sozinho pantomimas e cortinas de fumaça nas detenções de ativistas e simpatizantes de movimentos sociais nós temos nossa convicção, que compartilha David, de que a liberdade de todos os presos políticos se conseguisse só mediante a luta organizada.

Militante desde Oaxaca exige sua libertação imediata e o retiro de todos os cargos ficticios que pretendam imputar-lo.

O único delito de nosso colega é o desejo irredutivel da luta por uma sociedade melhor.

 

Diante da repressão a mobilização!

Contra a repressão a organização!

Liberdade a todos os presos políticos!

Reorganizar o movimento desde a base!

Paralisação Nacional em 2 de maio pela liberdade dos presos políticos!

Greve Nacional pela queda de URO e Calderón!

 

 

 

 

 

domingo, abril 22

MARCHA EM CARACAS O 24 DE ABRIL

MARCHA EM CARACAS O 24 DE ABRIL: Em Defesa do Controle Operário e a Cogestión Revolucionária
PELA NACIONALIZACIÓN DE TODAS AS EMPRESAS FECHADAS E TOMADAS!
Autor : FRETECO Data : ( 18-Abril-2007)
 
Desde setores da oposição e reformistas dentro do campo revolucionário se esta gerando a matriz de opinião na contramão do controle operário e da cogestión. A responsabilidade desse falhanço se esta pondo sobre as costas de nós os trabalhadores.
Diz-se que os trabalhadores queremos nos converter em empresários das empresas recuperadas e ocupadas e outras mentiras que o único fim que têm é desprestigiar a ideia de que os trabalhadores podemos gestionar não tão só as empresas senão o conjunto da economia do país.
Os trabalhadores das empresas ocupadas viemos ressaltado desde faz tempo, e assim o assinalámos nas resoluções do segundo encontro de FRETECO em outubro de 2006 em Caracas, é que o que esta fracassando é a cogestión com os empresários, que se esta cometendo um engano aos trabalhadores e ao Presidente Chávez numa tentativa desde os setores burocráticos e reformistas, de ressuscitar a ideia reformista da criação de empresas mistas entre empresários, governo e trabalhadores, e que não possamos resgatar o parque industrial Venezuelano.
Esta ideia da colaboração com os capitalistas só pode levar ao desastre à revolução. Os capitalistas não têm o mais mínimo interesse em desenvolver o país e conduziram ao povo venezuelano à miséria.
Os capitalistas são meros testa de ferro do imperialismo em sua política de saque de Venezuela e de toda América Latina. É necessário expropiar-los e que o governo e os trabalhadores tenham em suas mãos as palancas básicas da economia para as pôr ao serviço do povo e não de um punhado de empresários parasitas que lhe chupan o sangue do povo trabalhador.
Esta campanha contra os operários das fábricas ocupadas dá-se num contexto onde o sabotagem contra a revolução po parte dos capitalistas através do aumento de preços, e estimulando a escassez, tem aumentando, numa tentativa de frear o giro para a esquerda que esta propondo o presidente Chávez e que começou a princípios de ano com a nacionalización de várias empresas (Electricidade de Caracas, CANTV).
Este sabotagem também se translada às empresas ocupadas e recuperadas ou que estão em cogestão. A lentidão e ineficacia da burocracia é a causa das dificuldades destas empresas, não os trabalhadores. Muitas delas não começaram a produzir como Sideroca (Zulia) ou Cumanacoa (Sucre) ou Invetex (Cojedes) por travas burocráticas. Outras como Invepal, onde atualmente se esta produzindo, foram intervindas pelo estado e arrebatado o controle da empresa a seus trabalhadores.
Inveval está sob controle operário, e expropiada desde 2005. PDVSA incompreensivelmente negou-se a comprar as valvulas que os trabalhadores consertaram e a lhes fornecer mas para poder trabalhar. Ao mesmo tempo os trabalhadores reclamam a expropiación de Aserven uma fundidora do estado Cojedes propriedade do golpista Sosa Pietri, antigo proprietário de CNV e que é indispensável para que Inveval produza válvulas para a indústria petrolera.
Em Sanitários Maracay levam mais de 4 meses desde que a empresa de 600 trabalhadores foi tomada e posta a produzir sob controle operário. No entanto não teve mínima resposta do governo à demanda dos trabalhadores de nacionalizacão e integração da empresa nos fornecimentos de salas de banho dos planos habitacionais do governo, e assim ajudar a resolver o déficit de moradia.
Outros trabalhadores como os da cooperativa INAF em Cagua se uniram à luta pela nacionalización sob controle operário, conscientes de que uma cooperativa não pode sobreviver no meio da concorrência capitalista e que a única saída é a estatização por parte do governo.
Muitos destes projectos que lançou o comandante Chávez estan sendo saboteados pela burocracia.
O povo, as comunidades e o resto dos trabalhadores devem conhecer a verdade. Os trabalhadores não queremos ser proprietários das empresas. De fato estamos a propor que todas as ações das mesmas passem a mãos do estado e ao mesmo tempo se ponham sob o controle de seus trabalhadores, das comunidades e do resto da classe trabalhadora em colaboração com o governo revolucionário.
Toda a produção destas empresas dever-se-ia coordenar num plano económico socialista onde sua produção se destinasse a satisfazer as necessidades do povo e não em função da busca da rentabilidad capitalista. O sabotagem contra as empresas ocupadas pelos trabalhadores é um sabotagem ao desenvolvimento endogeno do país, pois põem-se travas a empresas sob controle operário que poderiam resolver os problemas do conjunto das comunidades.
Os capitalistas são incapazes de fazer avançar nosso país, só os trabalhadores podemos resgatar a indústria nacional e a pôr a funcionar. Por tudo isso demandamos que se resolvam imediatamente os problemas destas empresas, se terminem as travas burocraticas, a lentidão e a ineficacia para que os trabalhadores possam desenvolver a actividade productiva, politica e social enmarcada dentro das necessidades do conjunto do povoo trabalhador.
Os trabalhadores de fábricas ocupadas e recuperadas somos conscientes de que nossa luta é a luta contra o capitalismo e por uma Venezuela socialista em onde a classe trabalhadora este à frente desta revolução, aliada com os camponeses e as comunidades.
Há que estender a tomada e ocupação de fábricas por toda Venezuela e expropiar de um modo revolucionário, desde a base, aos capitalistas e implementar desde os operários uma economia socialista tal como esta propugnado o Presidente Chávez.
Ao mesmo tempo declamamos ao Governo Revolucionário, a nacionalização imediata de todas as empresas ocupadas, sob controle operário, demandando sua estatização completa, com o 100% de propriedade do estado e sob controle dos trabalhadores em colaboração com as comunidades e o governo revolucionário, como único meio de implementar autenticas empresas socialistas em Venezuela e garantir o desenvolvimento endógeno que propugna o Presidente Chávez.
PROPOSTA DOS TRABALHADORES DE EMPRESAS OCUPADAS, SOB CONTROLE OPERÁRIO E EM COGESTION A TODAS AS CORRENTES DA UNT
Por um plenário de UNT onde se ouça a voz dos trabalhadores das empresas cogestionadas e ocupadas sob controle operário. Os trabalhadores e sindicatos da UNT devem conhecer a verdade sobre a cogestão e o controle operário.
À atenção dos dirigentes de UNT
 
Estimados camaradas:
Dirigimos-nos a vocês para que nos possamos coordenar na tarefa do fortalecimiento da classe trabalhadora venezuelana em sua luta pela transformação socialista da sociedade. Estamos num momento decisivo da revolução em onde nos jogámos tudo e em onde a classe trabalhadora, como assinalou o comandante Chávez deve jogar um papel principal para culminar a revolução no socialismo.

Um pedido Urgente

 
Caros camaradas
 
Escrevemos-vos porque chegou-nos a notícia da campanha de expulsiões que está a realizar vossa organização contra os seguidores da corrente marxista Socialistisk Standpunkt.
Pensámos que é uma forma ruim de tratar questões política fazendo circular documentos manipulados tentado os apresentar como as ideias do contrincante.
Este não é o espírito das tradições democráticas que estabeleceu o movimento operário. Isto só pôr-vos-á no caminho dos métodos burocráticos. Pedimos-vos que detenhas as expulsiones e que penseis cuidadosamente no futuro do SUF.
Se expulsais a estes colegas será um golpe contra a democracia. Não podeis deter as discussões políticas com expulsiones. Silenciar a discussão política numa organização revolucionária é como impedir a uma pessoa de
respirar.
 
Não às expulsiões!
Pela defesa da democracia no movimento operário!
 
 
Pedro Santinho
Conselho de Fábrica da Flaskô - fábrica ocupada pelos trabalhadores em luta pela estatização (Brasil)
 
 
 
APELO INTERNACIONAL - HÁ QUE DETER AS EXPULSIONES DOS MARXISTAS DINAMARQUESES NO SUF!
Autor : Socialistisk Standpunkt - www.marxist.dk
Data : ( 19-Abril-2007 )
 
O SUF ("Frente Juvenil Socialista") é uma organização juvenil socialista revolucionária da Dinamarca que trabalha em conjunto com a Lista Unida (um partido de esquerdas com parlamentares). Nos últimos dois anos o SUF cresceu e agora tem quase 1.000 militantes.
Dentro do SUF houve várias discussões, sobretudo temas, entre outros, sobre os acontecimentos da luta de classes na Dinamarca, o carácter e as tarefas da revolução venezuelana, etc.,
Uma das tendências que trabalha dentro do SUF é um grupo marxista que publica o jornal Socialistisk Standpunkt. Estes colegas participaram no congresso fundacional do SUF em 2001 e desde então são parte activa dele. Durante alguns anos produziram-se campanhas contra estes colegas, com calunias, rumores, roubo de material com livros e todo tipo de manobras burocráticas. Isto culminou com uma campanha para lhes expulsar do SUF em março/abril de 2006.
Naquele momento as expulsiones não triunfaram ao não conseguir a maioria necessária de 2/3 no congresso de abril de 2006. Esta foi uma clara vitória da democracia interna dentro do SUF e um golpe contra aqueles que tentam deter a influência das ideias marxistas entre a juventude revolucionária. No entanto, os ataques contra Socialistisk Standpunkt não se detiveram aí. No Congresso do SUF do 7 de abril de 2007, durante um descanso, distribuiu-se um documento entre os delegados. Este documento foi apresentado como se fosse um documento de Socialistisk Standpunkt, mas na realidade estava formado por fragmentos de velhas discussões internas e correios pessoais totalmente manipulados.
Socialistisk Standpunkt não se faz responsável deles. Este "documento" foi utilizado para "demonstrar" que Socialistisk Standpunkt está na contramão do SUF e que não quer construir a organização. Nada mais afastado da realidade. A verdade é que os colegas de Socialistisk Standpunkt tem estado ativo em mais de dez agrupamentos locais do SUF, que tem estado ativo na direcção e também trabalhado para fortalecer as campanhas políticas do SUF.
Quando os documentos manipulados circularam no congresso provocaram um ambiente enrarecido e os colegas de Socialistisk Standpunkt tiveram que  ir.
A maioria do grupo do SUF de Gladsaxe também abandonou em sinal de protesto, como fizeram os membros do grupo de Vejle. Agora começou uma nova campanha de expulsiones contra os colegas de Socialistisk Standpunkt e culminará com o congresso extraordinário do SUF em 17 de maio. Tudo isto é uma campanha política cujo objectivo é isolar as ideias do marxismo dos jovens. O propósito é eliminar as ideias representadas por Socialistisk Standpunkt e silenciar a todos aqueles que defendem nossas ideias.
No congresso do SUF os colegas de Socialistisk Standpunkt, apresentaram algumas resoluções e propostas políticas, por exemplo sobre a necessidade de lutar pela greve contra o recente e reaccionario acordo de negociações salariais. Esta proposta foi aprovada por maioria no congresso antes de que a reunião se detivesse devido à distribuição de documentos manipulados no sábado.
Dadas estas circunstâncias, a distribuição de documentos manipulados é claramente uma tentativa de deter o debate político e isolar aos marxistas. É uma manobra com o objetivo de desviar a atenção das verdadeiras  questões políticas em jogo.
Está claramente preparada para deter a crescente influência das ideias marxistas dentro do SUF. Os colegas de Socialistisk Standpunkt foram acusados de querer "destruir o SUF". Mas quem quer destruir o SUF? Aqueles que manipularam e distribuíram estes documentos e que romperam o congresso, os responsáveis deste caos. Eles deliberadamente tentaram frear as discussões políticas e silenciar a uma tendência reconhecida legalmente. Silenciar a discussão política numa organização revolucionária é como impedir a uma pessoa respirar. O único "crime" dos seguidores de Socialistisk Standpunkit foi promover as discussões políticas e propor suas posições dentro do SUF. Propuseram propostas sobre negociações salariais, sobre Venezuela, sobre a luta contra o governo de direitas, etc., Este é seu "crime".
Os que manipularam e distribuíram estes documentos querem silenciar estas propostas. Estes métodos antidemocráticos devem ser condenados por todos os ativistas honestos no movimento operário e juvenil de todo mundo.
Devemos lutar para defender a democracia e deter estas expulsiones. Por isso fazemos um apelo a todos nossos leitores para que enviem mensagens de protesto contra as expulsiones. Esta campanha deve chegar a todas partes nos sindicatos, partidos de esquerdas, etc., Manobras como estas destinadas a expulsar aos marxistas do SUF não têm nada que ver com as tradições democráticas nas organizações operárias.
Esta luta contra as expulsiones também é a luta pela defesa da democracia no movimento operário.
 
Modelo de carta contra as expulsiones:
 
Enviar esta carta ao local nacional do SUF:
A Lista Unida: kontor@enhedslisten.dk
E cópia a Socialistisk Standpunkt marxist@marxist.dk
 

Modelos de Moção
 
Colegas: Escrevemos-vos porque chegou-nos a notícia da campanha de expulsiões que está a realizar vossa organização contra os seguidores da corrente marxista Socialistisk Standpunkt.
Pensámos que é uma forma ruim de tratar questões política fazendo circular documentos manipulados tentado os apresentar como as ideias do contrincante.
Este não é o espírito das tradições democráticas que estabeleceu o movimento operário. Isto só pôr-vos-á no caminho dos métodos burocráticos. Pedimos-vos que detenhas as expulsiones e que penseis cuidadosamente no futuro do SUF.
Se expulsais a estes colegas será um golpe contra a democracia. Não podeis deter as discussões políticas com expulsiones. Silenciar a discussão política numa organização revolucionária é como impedir a uma pessoa de
respirar.
 
Não às expulsiões!
Pela defesa da democracia no movimento operário!
 
Assinatura da Entidade

 

OS TRABALHADORES PODEM GANHAR"

Sucesso histórico da Greve Geral em Cádiz!
By Juan Ignacio Ramos - www.elmilitante.org
Sexta, 20 Abril d 2007
 
¡A força da classe operária em ação é capaz de tudo!
Em 18 de abril a classe operária do Estado espanhol escreveu uma nova página exemplar. Dois meses após que a direção da multinacional anunciasse o fechamento da planta e a demissão de 1.600 trabalhadores da planta principal e mais de 2.400 das empresas auxiliares, os trabalhadores de Cádiz pôs em  manifesto sua força, uma força capaz de paralisar a vida económica de toda a província e capaz de no futuro transformar a sociedade.
 
A classe operária existe, sim existe.
A luta dos trabalhadores de Delphi em defesa de todos os postos de trabalho vai passar para a história do movimento operário. Depois de duas manifestações de massas, em 1º de março e em 12 de abril se somaram mais de 120.000 pessoas, após inumeráveis marchas solidarias das mulheres e de estudantes para a fábrica e nas principais localidades da Baía de Cádiz, o conjunto da população entendeu o que estava em jogo e tem apoiado em massa a greve geral.
Todos os meios de comunicação da burguesía tiveram que reconhecer o sucesso rotundo da greve, até o ponto de que o próprio Rodríguez Zapatero se viu obrigado a declarar publicamente que o governo "não deixasse abandonados aos trabalhadores de Delphi".
Desta magnífica greve geral desprendem-se valiosas lições para os trabalhadores e os ativistas da esquerda.
 - Em primeiro lugar demonstra a vontade do conjunto da classe operária de Cádiz de chegar até o final na defesa de todos os postos de trabalho e superar qualquer obstáculo que surja em seu caminho.
- Em segundo lugar um apoio tão unânime só se pode entender por que a greve geral serviu de veículo de expressão do enorme descontentamento que existe nas profundidades da classe trabalhadora, farta da precariedade, dos baixos salários, do desemprego e um futuro incerto.
É muito simbólico que enquanto na terça-feira 17 de abril o Presidente do Governo apresentava eufórico seu relatório anual sobre a situação da economia na Carteira de Madri ante um nutrido grupo de grandes empresários e capitalistas, confirmando os enormes benefícios que a burguesía está a acumulando, 24 horas depois oitocentos mil trabalhadores iniciaram a primeira greve geral desta legislatura demonstrando que o "boom económico" não significa o mesmo para eles.
Uma greve geral que não se faz em solidariedade com operários de uma grande empresa pública, como astilleros ou mineiros, senão contra o fechamento de uma multinacional. Uma greve que senta uma perigosa advertência para a patronal, o governo e aqueles dirigentes sindicais de CCOO e UGT que ainda seguem empecinados em sua política de patos sociais e desmobilização.
Um profundo descontentamento que não faz mais que crescer a greve de Cádiz é um exemplo magnífico da época que atravessa a luta de classes. Temos muitas experiências no passado de fechamentos de empresas privadas que jamais desembocaram em greves gerais tão em massa. Se agora este palco não se repetiu foi pela enorme pressão que os trabalhadores gaditanos exerceram sobre o aparelho sindical. O ambiente entre os trabalhadores de Cádiz é tão só a ponta do iceberg de frustración, raiva e descontentamento que se está a acumular no seio da classe operária de todo o Estado. E o exemplo de Cádiz não será o último nos próximos meses e anos.
Os dirigentes sindicais que se creram seu papel de "homens de Estado" e que na prática atuaram como uma tampa para que esta fúria se expresse, devem tomar boa nota. Esta luta histórica pôs em manifesto que o ambiente entre a classe não tem nada que ver com o que se vive nos despachos de muitos "líderes" sindicais cada vez mais afastados do que pensam milhões de trabalhadores, do que vivem e padecem diariamente.
 
Que lição tão maravilhosa para todo mundo!
Que golpe tão contundente contra todos os céticos da esquerda que pensam que não há solução!
A greve geral também demonstrou outra ideia fundamental: a relação entre a classe e suas organizações tradicionais e como os trabalhadores, num momento determinado, podem as converter em instrumentos de luta. Descartar novas greves gerais num próximo período seria um erro. A greve geral tem infundido moral e ânimo a dezenas de milhares de trabalhadores em Cádiz e em todo o Estado. Inclusive, como os mesmos dirigentes de CCOO e UGT tiveram que reconhecer, a greve superou todas suas expectativas.
O desemprego foi total nas 14 localidades da comarca gaditana, bem mais amplo que em anteriores greves gerais convocadas ¡Inclusive o Corte Ingles fechou as portas de seus dois centros na zona! Porto Real, San Fernando, Chiclana, Sanlucar de Barrameda, Jerez, Cádiz, Medina Sidonia, Casas Velhas?tudo se paralisou, todos os polígonos industriais, astilleros, petroquímica, transportes, construção, hotelaria, serviços, hospitais, administração?. A manifestação em Jerez foi tremenda, e a intervenção nela do representante do Sindicato de Estudantes, David Atienza, chamando à nacionalización da fábrica foi recebida com uma ovación fechada por parte de milhares de trabalhadores.
 
Os trabalhadores podem vencer A luta não terminou muito menos.
Ao invés, os trabalhadores aumentaram a confiança em suas próprias forças, estão cheios de moral e isso é contagioso. Agora há que aumentar a pressão sobre o PSOE, sobre o Governo central e a Junta que são quem têm a chave para resolver o conflito. Toda a aposta do Governo e de alguns dirigentes sindicais de confiar que os tribunais paralisariam a declaração de insolvencia da empresa fracassou por completo. De facto a juiz de Cádiz aceitou a trámite a petição de quebra da multinacional.
 
A única solução é a nacionalización de Delphi sob controle dos trabalhadores. Essa é a única maneira consequente de assegurar a manutenção de todos os postos de trabalho. E esta ideia de nacionalización está a abrir-se passo e encontrando apoio entre milhares de operários gaditanos fartos de reconversiones, despedimentos em massa e promessas incumpridas. É muito significativo que Barroso, o prefeito de Porto Real, tenha demandado nos últimos dias a intervenção do governo na empresa. Inclusive as mulheres sacaram consigna-a de que a Junta e o Governo ponham o dinheiro para salvar os postos de trabalho. A luta dos trabalhadores de Delphi entrou numa fase decisiva.
Os trabalhadores demonstraram sua iniciativa e sua vontade de chegar até o final. Agora a pelota está no tejado de CCOO e UGT: É necessário ampliar e endurecer o movimento, estendendo-o ao conjunto da classe operária de Andaluzia e do resto do estado, com acções de envergadura (Marcha a Madri, Greve Geral em defesa do emprego em Andaluzia) e coordenando a todas as empresas que, como Delphi, estão afectadas por despedimentos, que são centos em todo o país, numa grande jornada de luta estatal.
Este é o caminho para vencer e é um caminho possível como os operários gaditanos demonstraram com sua greve exemplar.
 

sexta-feira, abril 20

“Não deixaremos o Estado fechar a Flaskô!”

URGENTE! A TODO MOVIMENTO OPERÁRIO!

Companheiros,

Contribui com a luta das fábricas ocuapadas. recorte e cole o abaixo-assinado e nos ajude com a campanha:

ABAIXO-ASSINADO DA FLASKÔ PELA UNIFICAÇÃO DAS EXECUÇÕES FISCAIS


Não deixaremos o Estado fechar a Flaskô!”
“Procuradora Dra. Ana Paula, só a unificação garante o nosso pão!”

Como se sabe, desde 12 de junho de 2003, a Flaskô está sob o controle do(a)s trabalhadore(a)s, na luta pela garantia dos postos de trabalho de forma duradoura, bem como pelo pagamento dos salários e direitos de mais de 94 famílias. No entanto, os processos de execuções fiscais são dívidas contraídas pelo antigo sócio, que não pagava os impostos. Assim, não é JUSTO que estas dívidas recaiam para o(a)s trabalhadore(a)s que lutam arduamente, todos os dias, para manter a fábrica aberta e garantir o “pão de cada dia”. Sabemos que a ameaça constante de leilões de máquinas da fábrica, bem como penhoras de faturamento, levarão ao fechamento da Flaskô. Por isso, Nós, trabalhadore(a)s da Flaskô e apoiadore(a)s do Movimento das Fábricas Ocupadas do Brasil, abaixo-assinado(a)s, vimos, por meio deste, exigir que a Procuradoria do Estado de São Paulo aceite a proposta de unificação das execuções fiscais, com o pagamento de 1% do faturamento mensal, nos termos da lei (artigo 28 da lei nº 6.830/80), da mesma forma que é feita com diversas empresas capitalistas. Como diz a classe trabalhadora: “Parem os leilões, queremos trabalhar!”; “Que se faça Justiça! Cobrem do patrão!”; “Dra. Ana Paula, faça Justiça! Mantenha a fábrica aberta e garanta nosso emprego. Unificação, Já!”; “Unificação, pra garantir o nosso pão”.
Nome
RG
Assinatura

Movimento Negro Socialista

2ª Reunião Nacional dia 13 de Maio em São Paulo!
CONVITE:

Local: Auditório da Ação Educativa


Endereço: Rua General Jardim 660, próximo á estação Santa Cecília do Metrô. São Paulo Centro


HORA: 10 hs


Inscrições e informações:

miranda13633@uol.com.br

Fone: 11 94249525



No próximo dia 13 de maio, realizaremos a 2ª Reunião Nacional do Comitê por um Movimento Negro Socialista.

Constituído em 13 de Maio de 2006. Neste primeiro ano de luta o MNS levou para todo Brasil a mensagem de luta contra o racismo e pela igualdade.

Nesta Reunião a pauta será a seguinte:

- 10 hs ATO DIA 13 DE MAIO


- 12:30 ALMOÇO


- 14:00 REUNIÃO NACIONAL


- 18:00 CONFRATERNIZAÇÃO



Lutamos pela igualdade de todos, por uma sociedade sem explorados e exploradores.

Irmão e irmãs, companheirada, Temos que nos organizar!


Todos à Reunião Nacional dia 13 de Maio

Abaixo as leis raciais

Liberdade para Múmia Abu Jamal

Retorno das tropas do Haiti


Fim da violência policial












quinta-feira, abril 19

Ferroviário trocado por embaixador dos EUA morre aos 80 anos no SE - Destaque no " De Olho nos Trilhos".

16/04/2007

Ferroviário trocado por embaixador dos EUA morre aos 80 anos no SE.

Morreu na madrugada de 14 de abril de 2007, em Aracaju, de parada cardiorrespiratória o ferroviário Agonalto  Pacheco, de 80 anos, um dos 15 presos políticos que, em setembro de 1969, foram trocados pelo então embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Elbrick,  seqüestrado por militares do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8) e da Ação Libertadora Nacional (ALN). O corpo foi enterrado por volta das 16h30, no Cemitério Santa Isabel, na capital sergipana.

Pacheco era natural de Aquidabã (SE) e deixa nove filhos. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Estado divulgou uma nota informando que estava de luto em virtude da morte dele, "um dos personagens mais importantes da historia recente de Sergipe". Trabalhador ferroviário, ex-líder comunista e vereador pela capital pelo PTB na eleição de 1958, esteve entre os militantes que lutaram contra a ditadura militar, durante os "anos de chumbo" do regime, sendo preso e torturado. Segundo o comunicado da CUT, "neste dia triste para a historia sergipana, a entidade saúda a memória deste defensor incansável pela liberdade, um exemplo de luta dos trabalhadores de Sergipe e de todo Brasil".

O seqüestro de Elbrick ocorreu em 4 de setembro de 1969, cinco dias após uma junta militar assumir o poder no lugar do ex-presidente Arthur da Costa e Silva, que havia deixado o governo por questões de saúde.

Os seqüestradores, liderados pelo jornalista Franklin Martins, exigiam a liberação de 15 presos políticos, em troca da devolução do embaixador dos EUA no Brasil. A junta cedeu e permitiu que os prisioneiros fossem levados de avião para o México. Elbrick seria libertado em 7 de setembro.

Pacheco foi detido na porta principal do Mappin, em São Paulo, em 8 de janeiro de 1969.

O ferroviário fio levado para o antigo Departamento de Ordem Política e Social (Dops) e torturado, pois os investigadores queriam saber onde estava o guerrilheiro Carlos Marighela. Numa entrevista concedida ao jornalista Osmário Santos, do "Jornal da Cidade", em 24 de março de 1996, Pacheco afirmou que, com o seqüestro do então embaixador do EUA, ele saiu do presídio em São Paulo para o Aeroporto Internacional de São Paulo, Cumbica, Guarulhos, na Grande São Paulo, e seguiu para o Rio de Janeiro."Conduziram-nos até junto do avião, onde fomos fotografados ao meio dia. Viajamos para Belo Horizonte, onde pegamos um preso. Ameaçaram jogar a gente no Rio Amazonas; na Bahia, outro. Depois, Recife, quando pegamos Gregório Bezerra (ex-deputado). O ultimo foi Belém. Aí ficamos sobrevoando o estado dos Amazonas. Eles ficaram sobrevoando, ameaçando jogar a gente no Rio Amazonas".

Pacheco disse na entrevista que "foi uma viagem apreensiva". Chegamos ao México no dia sete de setembro, à tarde, pois eles achavam que podiam ainda localizar o embaixador. Comunicamos nossa chegada ao México, e aí eles soltaram o embaixador.Tem um episodio interessante desse embaixador: a imprensa perguntou se ele tinha sido bem tratado no cativeiro.

Ele disse que os rapazes eram educados e que sabiam falar inglês. Depois, não foi enviado pelos Estados Unidos a país nenhum do mundo. Do México, depois de um mês, aceitamos o convite de Fidel Castro, que fez o convite para todo grupo, mas só foram 13 "Após quatro anos, conclui o curso superior de Filosofia e não foi para Academia de Ciências da Rússia fazer doutorado por causa da assinatura da anistia". ( Fonte:Agencia Estado)

 



Escrito por SINFERROBRU- CUT às 17h23
Ferroviário trocado por embaixador dos EUA morre aos 80 anos no SE.
 
Saudações fraternas,
 
Roque José Ferreira

TODOS NO ATO PÚBLICO DIA 25 DE ABRIL - CONTRA O SEGUNDO LEILÃO DE DUAS MÁQUINAS DA FLASKÔ


A justiça é falha, porque não cobra dos donos das dívidas?
Os patrões! Queremos trabalhar em paz, temos famílias para sustentar, cerca de 300 pessoas vivem da Flaskô, faremos o que for preciso para manter o funcionamento da fábrica, não vamos ficar sem trabalho, estamos dispostos a resistir até o fim.
Então, não deixamos ninguém arrematar no dia 11 de abril, também ninguém é louco de tentar levar nossas máquinas já sabendo da resistência que estamos organizados para fazer.

Mas no dia 25 de abril às 13 horas, haverá o segundo leilão desses dois maquinários, e pedimos mais uma vez a solidariedade de todos companheiros(as) que são unidos as causas da classe trabalhadora que estam lutando para sobreviver.
E no mês de maio, vamos fazer uma grande mobilização contra a procuradoria do estado, que é quem está tentando fechar a fábrica que está sendo recuperada pelos trabalhadores(as). A procuradoria do estado de SP, que ameaça penhorar 20% do nosso faturamento, e que é do governo burguês, dizemos em alto e bom tom:
DEIXE-NOS TRABALHAR EM PAZ! COBREM DOS EX-PATRÕES, LUIS E ANSELMO BATSCHAUER, QUE SÃO BANDIDOS!!! VAMOS BATER NA SUA PORTA, SAIA DAS NOSSAS COSTAS, OU VOCÊS ESQUECEM QUE SE NÃO FOSSE OS TRABALHADORES(AS) A FÁBRICA ESTARIA FECHADA. E DE QUEM QUE VOCÊS IAM COBRAR?

Estamos dispostos a nos unir mais e mais com aqueles que estam na luta por melhores condições de vida e que são oprimidos pelo sistema imposto a todos nós, afinal, estamos do mesmo lado.
Vamos mostrar a burguesia que somos unidos e organizados e é aí que derrubamos eles! Pois somos a grande maioria! Vamos tirar o poder da burguesia, que é a menoria!
O Ato Público vai ser as 13 horas do dia 25 de abril, em frente ao fórum de Sumaré
Rua Antonio de Carvalho, 170 - centro - Sumaré
Ônibus na portaria da Flaskô - Maiores informações:
(19) 3864 11 06 - (19) 8164 19 71

Ato Público do dia 11/abril que impediu o arremate de duas importantes máquinas da Flaskô

Foto Ato Público do dia 11/abril que impediu o arremate de duas importantes máquinas da Flaskô

quarta-feira, abril 18

[Letraviva - MST Informa] MST Informa - n° 131 - 17/04/2007


 

Ano VI - n? 131

ter硭feira, 17 de abril de 2007

LETRA VIVA - EDIǃO ESPECIAL

Por que estamos mobilizados em todo o Brasil?

A Reforma AgrᲩa deve ser um programa p?o promovido pelo Governo com base na aplica磯 da Constitui磯 Federal para combater a concentra磯 da propriedade ? por meio da desapropria磯 e da indeniza磯 aos fazendeiros ?, e democratizar o acesso a terra, que 頵m bem da natureza e que deve estar a servi篠de toda popula磯, n㯠apenas de uma minoria.

O programa deve tamb魠organizar e promover a sustentabilidade dos assentamentos, uma vez que, o Estado tem a responsabilidade de garantir aos cidad㯳 e cidad㳬 acesso democrᴩco e igualitᲩo ao emprego, ࠭oradia, ࠠ educa磯 e ࠳a?Todos garantidos pela nossa Constitui磯.

Nos ?os anos, pouco ou nada foi feito para uma verdadeira Reforma AgrᲩa. Os governos tꭠdado prioridade ao modelo agr?la do agroneg󣩯, baseado na grande propriedade ?modernizada? que usa elevadas quantidades de agrot󸩣os, gera poucos empregos e produz somente para exporta磯, esquecendo a soberania alimentar.

O modelo agroexportador recebe vultosos investimentos em cr餩to dos bancos p?os, principalmente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ?o e Social (BNDES). Al魠disso, n㯠paga quase nada em impostos, gra硳 ࠌei Kandir. Ou seja, recebe muito dinheiro, paga poucos impostos e n㯠tem nenhum compromisso social ou com o desenvolvimento nacional. Esse 頵m benef?o que nenhum trabalhador, agricultor, comerciante ou industrial tem no pa? ɠum benef?o dado apenas para as grandes empresas nacionais e estrangeiras.

Aos pobres da terra, restam apenas as medidas de compensa磯 social, como o Programa Bolsa-Fam?a, o assentamento em projetos de coloniza磯 na Amaz? ? distante dos principais mercados consumidores ?, ou em lotes vagos em assentamentos antigos.

Por isso, nesses ?os 12 anos, a concentra磯 da propriedade da terra continuou a crescer e agora com um agravante: o capital estrangeiro das grandes transnacionais tamb魠estᠣomprando muita terra! Querem implantar grandes Ქas de monocultivo de eucalipto, soja e cana-de-a纣ar para obter lucro e atender apenas aos seus interesses. Deixam a depreda磯 do meio-ambiente, o desemprego e a pobreza para os brasileiros.

Por essas raz? mais de 140 mil fam?as de trabalhadores rurais brasileiros que s㯠obrigadas a criar seus filhos debaixo de lonas pretas, em acampamentos ao longo das estradas, por causa da omiss㯠dos governos, est㯠 organizadas e lutando. Voc꠰ode imaginar ficar apenas esperando, inerte, ouvindo promessas de distribui磯 da terra, morando em um barraco de lona preta sem poder produzir por dois, tr곬 cinco ou at頯ito anos?

Por isso, cansados de esperar, estamos nos mobilizando em todo o pa?
Estamos protestando para acelerar a Reforma AgrᲩa.

O pano de fundo 頯 per?o em torno do dia 17 de abril, quando em 1996 a Policia Militar do Parᬠsob os governos de Almir Gabriel e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) massacraram um acampamento no munic?o de Eldorado de Carajᳬ resultando em 19 Sem Terra assassinados na hora, outros dois morreram depois de algumas semanas, 69 mutilados e centenas de feridos.

Passados todos esses anos, ningu魠estᠰreso ou punido. Como se sabe, aqui no Brasil, em geral, o Poder JudiciᲩo s󠦵nciona para proteger o patrim? dos ricos e, o direito dos pobres, sempre ficam em segundo plano.

Em homenagem aos mᲴires de Carajᳬ a Via Campesina Internacional decretou em todo o mundo o 17 de abril como Dia Internacional de Luta Camponesa. Aqui no Brasil, por iniciativa da ent㯠senadora Marina Silva (PT), o Congresso Nacional aprovou e o presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou um decreto que declara a data como o Dia Nacional de Luta pela Reforma AgrᲩa.

O que defendemos e esperamos que o governo federal cumpra com a ajuda dos governos estaduais?

1 ? Agiliza磯 da desapropria磯 de fazendas improdutivas, como prevꠡ Constitui磯, priorizando as regi?pr󸩭as a centros consumidores, para facilitar acesso ao mercado e o desenvolvimento da produ磯 de alimentos;

2 ? Desapropria磯 de fazendas de empresas estrangeiras, que vieram aqui implantar seus monocultivos (de eucalipto, soja e cana) predat󲩯s para o meio- ambiente, fazendo uso intensivo de agrot󸩣o e expulsando os trabalhadores brasileiros do campo;

3 ? Realiza磯 de um verdadeiro mutir㯠de todos os 󲧣os p?os envolvidos na quest㯠agrᲩa para assentar em poucos meses todas as 140 mil fam?as que est㯠hᠭuito tempo esperando acampadas, vivendo debaixo de lonas pretas;

4 ? Valoriza磯 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); amplia磯 dos seus recursos e garantia a toda fam?a camponesa assentada ou de pequenos agricultores, acesso ao programa de compra de todos os alimentos produzidos;

5 ? Atualiza磯 da portaria que mede a produtividade das fazendas, que ainda se baseia em dados de 1975. Mobiliza磯 da base parlamentar do governo, que 頡 maioria no Congresso, pelo projeto jᠡprovado no Senado Federal, que determina a expropria磯 das fazendas que ainda tꭠtrabalho escravo ? que s㯠muitas e envergonham a todos brasileiros.

6 ? Organiza磯 de um novo modelo de assentamento, combinando um novo cr餩to rural, especial para os assentados, com a produ磯 de alimentos e a instala磯 de agroind?as cooperativas. Assim, as fam?as obteriam maior renda do seu trabalho e seria gerado emprego para juventude que vive no meio rural.

7 ? Desenvolvimento de um amplo programa de educa磯 no campo, que comece com uma campanha nacional de erradica磯 do analfabetismo e sejam ampliados os cursos e vagas de cursos t飮icos a serem destinados especificamente para a juventude do campo. Amplia磯 dos recursos do Programa Nacional de Educa磯 na Reforma AgrᲩa (Pronera), viabilizando a demanda de cursos e convꮩos com as universidades brasileiras para dar acesso aos jovens camponeses em regime de altern⮣ia nos cursos superiores.

8 ? Implanta磯 de um programa nacional de reflorestamento nos lotes da Reforma AgrᲩa e nas comunidades camponesas de forma subsidiada para que cada fam?a seja estimulada a plantar pelo menos dois hectares de Ჶores nativas e frut?ras em cada Ქa. Assim, contribuir?os para preserva磯 da natureza, evitando o aquecimento do clima, provocado pela monocultura predadora do agroneg󣩯.

9 ? Cria磯 de um novo formato institucional para viabilizar a assistꮣia t飮ica e extens㯠rural p?a nos assentamentos. Para isso 頮ecessᲩo que se tenha um 󲧣o p?o responsᶥl pela assistꮣia t飮ica e capacita磯 dos agricultores.

10 ? Vincula磯 direta do Instituto Nacional de Coloniza磯 e Reforma AgrᲩa (Incra) ࠐresidꮣia da Republica e forma磯, junto com a Conab e com o 󲧣o de assistꮣia t飮ica, de um novo formato institucional para viabilizar e acelerar a Reforma AgrᲩa.

Com essas medidas, poderemos esperar que de fato a Reforma AgrᲩa comece a sair do papel.

Reforma AgrᲩa: por Justi硠Social e Soberania Popular !
17 DE ABRIL DE 2007

Dire磯 Nacional do MST

?

Indique o MST Informa para um amigo ou uma amiga
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ndique pelo menos, mais um correio eletr?o e envie para semterra@mst.org.br com assunto "cadastro letraviva", para continuarmos a difundir e colocar para a sociedade as anᬩses e posi絥s do MST.

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MST Informa 頵ma publica磯 quinzenal do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, enviada por correio eletr?o. Edi絥s anteriores.
Sugest?de temas, artigos, formato: semterra@mst.org.br. Incluir ou remover correios eletr?os no cadastro do MST Informa.
O MST n㯠modera ou coordena nenhuma comunidade em p᧩nas como o Orkut e ningu魠estᠠ autorizado a faz꭬o em seu nome.

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segunda-feira, abril 16

Clima é tenso em ocupação

Boletim Fábricas Ocupadas
Clima é tenso em ocupação
na área do Exército
 

    Dando continuidade à Jornada Nacional de Lutas, quinhentas famílias do MST de Santa Catarina ocuparam, na madrugada de domingo, 15/04 uma área de 10,5 mil hectares, pertencente ao Exército brasileiro, no município de Papanduva, planalto norte do Estado.
    A ação também é uma questão de justiça social para as 41 famílias de Pequenos Produtores expulsas da área na década de 60, quando essa foi cedida para o Exército Nacional como campo de manobras militares e até hoje não foram ressarcidas. Localizada em uma das áreas mais férteis catarinenses, grande parte da terra ocupada, hoje, se encontra improdutiva ou arrendada para o agronegócio da soja.
    A ação do MST contou com o apoio de outras organizações como Movimentos Sociais
do campo e da cidade, Estudantes e Movimentos da Juventude.
    No meio da tarde, o Exército começou a cercar o acampamento. Portando arsenal de guerra, como tanques, escopetas e fuzis, de forma truculenta, ordenaram que as famílias desocupassem a área. 
 
Clima ficou tenso e iniciaram-se as negociações
entre os Sem Terra e o comando do Exército

    Ficou acordado um prazo de uma hora para se pensar numa proposta. Enquanto o Exército realizava a guerra psicológica, lideranças do Movimento iniciaram as articulações políticas no sentido de abrir as negociações com o governo Federal. A Senadora Ideli Salvatti e a ex Deputada Luci Choinacki intermediaram as negociações e se conseguiu contato, ainda no domingo à noite, com o Ministro da Defesa Valdir Pires.
    Do outro lado, o Exército intensificava a guerra psicológica, uma tortura, relembrando os tempos cruéis da Ditadura Militar, realizando manobras com os tanques de guerra e ameaçando retirar as famílias com o uso da força. As ameaças eram feitas oralmente com a utilização de equipamentos de som e intercaladas com os hinos da Independência, da Bandeira e do Exército. As famílias estavam entrando em estado de pânico, especialmente as crianças.
    Foi quando, às 23:00 horas, lideranças do MST negociaram, novamente, com o Comando do Exército para que ele parasse com a guerra e tortura psicológicas. Após uma hora e meia ficou acordado que o Exército iria parar com as manobras e em contrapartida o MST se comprometeu em desocupar a área hoje pela manhã. O acordo foi cumprido de ambas as partes.
    As negociações já estão avançadas e a Senadora Ideli Salvatti está articulando uma audiência, que poderá ocorrer ainda nesta semana, com os Ministros Dulci e Valdir Pires. O MST avalia a ocupação como vitoriosa! Em apenas um dia e uma noite se conseguiu abrir um canal de negociação com o Governo Federal.
Dirceu Pelegrino Vieira
Assessoria de Imprensa do MST

domingo, abril 15

1º ENCONTRO NACIONAL DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES DESEMPREGADOS E 2º ENCONTRO INTERNACIONAL SEPÉ TIARAJU - PORTO ALEGRE - 11,12,13,14 e 15/ABRIL


Os dois Encontros foram unificados, dando uma amplitude "fantástica", cerca de 3 mil trabalhadores(as) do campo e da cidade de muitos estados do país e de tribos indígenas brasileiras, paraguaias, argentinas, chilenas, uruguaias e bolivianas. Algumas atividades foram feitas em conjunto: atividades culturais, discussões de plano de ação no encaminhamento de diversas reivindicações, a organização da estrutura dos Encontros que foram realizados no Pq. da Harmonia em Porto Alegre/RS. Mas destacamos a impressionante Marcha pelas ruas fechando o centro financeiro, incomodando a burguesia de toda cidade, seguindo para o Palácio Piratini, da governadora burguesa, Yeda Crusius, onde ela se negava a atender o povo, após uma forte pressão popular e de resistência, a governadora diz que "atenderia" o povo. Atenderia, mas não atendeu! Mandou um secretario receber a comissão dos lideres indígenas e dos movimentos populares, e mandou dizer que abriria uma mesa de dicussão em um outro momento. "Ridícula" a atitide da governadora que se negou em ao menos receber a comissão.
Então a decisão foi continuar as ocupações, que já haviam sido iniciados em várias cidades do interior do Rio Grande do Sul, tentando tomar do latifundiário o que já é nosso por direito, e por outro lado uma guerra está prestes estourar, pois as terras dos povos indígenas estão sendo tomadas pelo capitalismo imperialista que querem trasformar as terras em gigantescas plantações de eucalipto e tem o total apoio da governadora Yeda Crusius. Os povos indígenas lutam pela demarcação de terra e que parem as invasões nas terras legítimas dos índios, então as tribos se unem a luta pela reforma agrária, uma luta conjunta por terra.
Fazemos uma denúncia, onde estão os direitos humanos? Na repressiva reintegração de posse que aconteceu numa das ocupações pela reforma agrária no interior do RS, um militante foi baleado gravemente nas costas, outros militantes tentaram socorrer o companheiro, mas a polícia fez uma barrera para tentar impedir o socorro e com muita dificuldade conseguiram chegar em um hospital, mas o médico também violou os direitos humanos, não atendeu, ofereceu apenas uma receita após ter mandado fazer apenas corativos. Essas informações chegaram no fim do Encontro por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Desempregados que fazem parte da histórica luta que esses companheiros fazendo no estado do RS e ao mesmo tempo promovendo a integração entre diversos estados brasileiros e dos países vizinhos, afinal, a luta é a mesma!
E ao final dos Encontros, onde diversas experiências foram trocadas de lutas concretas vivenciadas por diversas categorias da nossa classe trabalhadora, ficou constatado que cada movimento tem um papel fundamental, pois mostra que mesmo dentro sistema capitalista, as lutas que são feitas, servem para um trabalho de formação, mostram na prática que a cada conquista, faz com que aquele que não tem acesso a uma altertiva para sair da má condição de vida, possa perceber que só a união das massas organizadas podem mudar a péssima condição de vida que somos submetidos.

Fernando Gomes Martins
participante nos Encontros Unificados, Internacional Sepé Tiaraju e Nacional do MTD

Bol On Line Nº 50: Ocupação com 400 famílias em Santa Catarina

Ocupação com 400 famílias em Santa Catarina
cobra a reforma agrária urgente
Terra ocupada é uma questão de justiça social



Enquanto a reforma agrária anda a passos de tartaruga, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra se organiza em 24 estados brasileiros promovendo ações que cobram do Governo uma política ampla e séria quanto ao uso da terra.

Em Santa Catarina, quatrocentas famílias sem terra ocuparam nesta madrugada uma área de 10,5 mil hectares entre os municípios de Papanduva e Canoinhas, planalto norte do Estado.

A ação, de acordo com João Guilherme e Dirceu Pelegrino, líderes do Movimento, também é uma questão de justiça social para as 41 famílias de minifundiários expulsas da área na década de 60, quando essa foi cedida para o Exército Nacional como campo de manobras militares e até hoje não foram ressarcidas.

Localizada em uma das áreas mais férteis catarinenses, grande parte da terra ocupada hoje encontra-se improdutiva ou arrendada para o agronegócio da soja.

Lideranças do Movimento esperam reunir mais de mil famílias no local e ganhar a adesão dos descendentes das 41 famílias expulsas na década de 60. O Movimento mostra que não está sozinho na luta pela reforma agrária e tem o apoio de outras organizações na ocupação, como sindicatos de várias cidades, trabalhadores das Fábricas Ocupadas Cipla e Interfibra, estudantes de Florianópolis e Blumenau.

Para o dia 17 de abril, Dia Internacional de Luta pela Reforma Agrária, um grande Ato Público está sendo preparado no local. O dia é lembrado pelo massacre de 19 sem-terra em Eldorado dos Carajás- MS, em 1996, crime pelo qual os criminosos, ainda hoje, se encontram impunes.

Maiores informações com João Guilherme ou Dirceu, através dos telefones:

(47)8829-3326 ou (48) 8815-7035.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DAS FÁBRICAS OCUPADAS

Joinville/SC (47) 3026-9140 - imprensa@cipla.com.br - Antônio Hélio Pereira e Silvia Agostini.
Sumaré/SP (19) 7801-0141 - imprensaflasko@yahoo.com.br
São Paulo/SP - (47) 9601-2321 - assossoriasp@cipla.com.br - Janaina Quitério.

sexta-feira, abril 13

Funcionários ocupam laboratórios do Hospital do Servidor Público Estadual e fazem vigília para evitar privatização

Todo Apoio dos trabalhadores das Fábricas Ocupadas!
 
Contra as privatizações!
Pela reestização de todas as empresas e serviços públicos privatizados.
 
 
Pedro Santinho
Coordenador do Conselho de Fábrica
 
 
Funcionários ocupam laboratórios do Hospital do Servidor Público Estadual e fazem vigília para evitar privatização
William Glauber (do sitio da CUT Estadual São Paulo)

Após assembléia realizada na manhã de hoje (12), mais de 300 funcionários do Hospital do Servidor Público Estadual decidiram ocupar o Prédio dos Laboratórios para barrar processo de privatização dos serviços de análises clínicas. Um grupo de 20 trabalhadores permanecerá no local para evitar o desmonte do laboratório que seria reformado para receber novos equipamentos de uma empresa privada.
Segundo a direção do SindSaúde (Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado de São Paulo), os laboratórios do Hospital do Servidor são referência nacional por contar com equipe altamente qualificada e liderada por pesquisadores, com nível de mestrado e doutorado pela USP (Universidade de São Paulo). "Hoje, 155 funcionários públicos realizam 330 mil procedimentos clínicos de alta qualidade por mês", enfatiza o diretor do SindSaúde , Ângelo D'Agostini.
O dirigente informa que a ocupação do Prédio dos Laboratórios será encerrada após a abertura de um processo de negociação com a Secretaria de Estado da Saúde. Para esta noite (12), às 20h, está agendada assembléia aberta às entidades que representam os funcionários do Estado – atendidos pelo Hospital do Servidor Público Estadual.

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