quarta-feira, fevereiro 28

Apoio da Flaskô ao Marcelo Buzzeto

Nós apoiamos a campanha em defesa de MARCELO BUZZETO
Contra a criminalização dos movimentos sociais
 
Nós, trabalhamos da Flaskô, fábrica sob o controle dos trabalhadores, juntamente com os trabalhadores da Cipla e Interfibra, fábricas de Joinville/SC, condenamos a decisão judicial que reprime os movimentos sociais, atingindo diretamente um histórico militante brasileiro, professor universitário e doutorando na Puc-SP.
 
Em tempos atuais, onde a sociedade capitalista diz, hipocritamente, que vivemos numa democracia, o que se verifica, a cada dia mais, é a criminalização das lutas dos sociais. Prisões políticas de militantes socialistas, como a de Marcelo Buzzeto, servem para escancarar a ditadura do capital que vivemos.
 
Buzetto visitava, em 1999, o acampamento Nova Canudos, em Porto Feliz (SP). Houve manifestação dos sem-terra em prol da reforma agrária e para denunciar as precárias condições em que viviam, agravadas pela falta de alimentos. Dois caminhões de transporte de alimentos foram saqueados, sem dano para os motoristas e os veículos. Vários manifestantes foram presos. Buzetto tomou-lhes a defesa e enfrentou a delegada local, que os impedia de acesso a advogados e mantinha uma senhora de 75 anos algemada a uma janela.

Preso 28 dias e incluído no inquérito, Buzetto foi o único indiciado e respondeu processo em liberdade. Em 2006 foi condenado a 6 anos e 4 meses de prisão em regime semi-aberto, com direito ao domiciliar até que houvesse vaga no semi-aberto. Embora com recurso ainda a ser julgado pelo STF, ele se viu coagido a iniciar o cumprimento da pena. Casado e pai de um filho, e com endereço fixo, desde a sentença comparecia todo mês ao fórum.

Em 19 de janeiro último prenderam-no sob a justificativa de que surgira uma vaga no semi-aberto. Ora, há inúmeros condenados que, muito antes dele, aguardam, fora das grades, vaga similar. Levado à delegacia de São Caetano (SP), desde 22 de janeiro encontra-se em São Miguel Paulista , recluso em regime fechado, e sem direito à prisão especial, como reza a lei em se tratando de diplomado em curso superior.
 
A cena é insólita nesta sociedade de inversões, onde vive solto quem deveria estar preso e está preso quem merece a liberdade. O fato é que ricos, quando fazem pressão, estendem à mão ao telefone e são ouvidos pelas autoridades e pela mídia. Alguns, até assinam cheques… Já os pobres não têm alternativa senão a manifestação pública.
 
A intenção é clara e atinge a toda classe oprimida que luta contra a barbárie e, especialmente, aqueles que se arriscam a procurar caminhos para colocar em prática o que pensam. O desafio está posto: Somente com a organização e a solidariedade, o povo oprimido terá força política para enfrentar os mandos e desmandos da classe dominante.
 
 
 
 
 
 
 

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terça-feira, fevereiro 27

Fw: MTST volta a protestar no Palácio dos Bandeirantes 11 meses após o ato de acorre ntamento

MTST volta a protestar no Palácio dos Bandeirantes
11 meses após o ato de acorrentamento

MTST volta a protestar no Palácio dos Bandeirantes 11 meses após o ato de acorrentamento

Amanhã, 28 de fevereiro, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e comunidades da Associação Periferia Ativa que vivem em áreas ocupadas farão uma marcha até o Palácio dos Bandeirantes contra os iminentes despejos das ocupações.
Centenas de famílias da Comunidade Carlos Lamarca (MTST de Osasco) e ocupações do Jardim Ingá, Jardim das Palmas e Jardim Vital (pertencentes à Associação Periferia Ativa) estão ameaçadas de despejo e não têm para onde ir.

A manifestação também terá outro grande sentido para o MTST. As bolsas-aluguel(ou bolsas-emergenciais) concedidas pelo governo estadual, que garantem a moradia provisória de 150 famílias da Comunidade Chico Mendes, estão para vencer nos próximos meses. Se o governo Serra não renovar essas bolsas, as famílias serão despejadas das casas alugadas.

As bolsas-aluguel foram conquistadas após Integrantes do MTST permaneceram acorrentados em frente ao Palácio dos Bandeirantes durante 13 dias, em março de 2006. Agora o auxílio está vencendo, as casas conquistadas pela comunidade Chico Mendes em acordo com o governo federal ainda não saíram do papel e as famílias encontram-se novamente sem alternativa de moradia.
A marcha partirá da praça do Taboão da Serra (Nicola Vivilechio) às 10h rumo ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual.
Mais informações: Helena: 11-9522-2908 Gabriel: 11-7416-1858
Silvério: 11-9733-8458

sexta-feira, fevereiro 23

DECLARAÇÃO DOS TRABALHADORES DE INVEVAL CRIANDO UM CONSELHO DE TRABALHADORES E BATALHÃO SOCIALISTA

Escrito por Trabalhadores de INVEVAL

Quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

http://freteco.elmilitante.org/index.php

Nós os trabalhadores da empresa em cogestão INVEVAL decidimos dar a conhecer publicamente a constituição, no último dia 26 de janeiro do presente ano, do Conselho de Trabalhadores desta empresa com o objecto de dotar à mesma de uma direcção colectiva e revolucionária, consoante com as melhores tradições de democracia operária e em sintonia com os delineamentos dados pelo presidente Chávez em seu anúncio dos cinco motores constituintes para avançar para para o socialismo do século XXI, depois especificados na área trabalhista pelo ministro do Trabalho, José Ramón Rivero, quando chamou à criação de Conselhos de Trabalhadores em todas as fábricas, tanto públicas como privadas.

Em abril deste ano vão completar dois anos da *expropiação da antiga CNV e da criação de INVEVAL como empresa endógena e cogestionaria que, junto com INVEPAL, deu começo a uma experiência inédita em nossa pátria na qual pela primeira vez os trabalhadores íamos ter participação directa na gestão de uma empresa.

É bem sabido por todos que depois do impulso inicial dado pelo presidente Chávez, o processo da cogestión veio se desenvolvendo com altos e baixos, no entanto, achamos que se alguna coisa ficou demonstrada neste tempo de cogestão revolucionária é que os trabalhadores sim podemos gestionar as empresas e que o Presidente Chávez não estava equivocado quando apresentou esta proposta e fez questão de que as Assembleias de Trabalhadores fossem o máximo órgão de decisão nestas empresa e que, ademais, o presidente de cada uma das mesmas fosse um trabalhador elegido por seus próprios colegas.

Em INVEVAL viemos tomando as decisões em assembleia, debatendo cada aspecto do trabalho, desta forma conseguimos recuperar a empresa com um custo muito inferior ao que se tivesse tido de contratar a recuperação com empresas privadas como propunham alguns servidores públicos do Estado. Este trabalho realizou-se com a imprescindivel ajuda financeira do governo mas sem um efectivo acompañhamento dos servidores públicos do Estado e inclusive tendo que vencer em muitos casos a falta de confiança destes em nossa capacidade para resolver os problemas.

No dia de hoje a empresa encontra-se operativa e se não está em pleno funcionamento é por essa falta de acompañamiento da que falávamos dantes. Estes problemas, que muitas vezes são mostrados desde fora, sobretudo pelos capitalistas e seus seguidores, como produto da incapacidade dos trabalhadores para dirigir empresas os assinalámos nós, praticamente, desde que o projeto de cogestión revolucionária nasceu, já que sabíamos que ia ter muitas dificuldades e falhas, mas o que falhou não foi precisamente o que, como propôs o Presidente, a Assembleia de Trabalhadores fosse a máxima instância de decisão ou de que o presidente de cada empresa fosse um trabalhador. O que falhou foi a forma jurídica e legal que se lhe deu à cogestión revolucionária e o fato de que este embrião de socialismo que representa o modelo proposto pelo Presidente *Chávez se tenha mantido limitado a um pequeno grupo de empresas e no meio de um marco geral que segue dominado por uma legislação e um mercado capitalistas.

Faz uns meses fomos testemunhas de como desde diferentes sectores do governo se empurravam a culpa a uns e a outros dizendo que se tinha enganado o presidente lhe dando informação falsa, que se deu uma responsabilidade aos trabalhadores que estes não estavam em condições de assumir, etc., etc. Muitos destes servidores públicos que criticavam com tanta superficialidade se esqueciam que tinham sido eles os que desenharam a política inicial sob a qual se tratou de marcar o processo de construção das empresas cogestionarias, e que se essa política não deu os resultados esperados é porque essa política era equivocada: tratou-se de construir umas empresas onde prevalecesse o carácter social das mesmas, onde os trabalhadores não fossem só a mão de obra que faz funcionar a fábrica senão que tivessem uma presença significativa à hora de tomar decisões e dirigir a empresa, mas todas estas boas intenções quiseram levar a cabo dentro do marco legal capitalista, utilizando a figura de companhias comerciais que se regem por uma das leis mais capitalistas que existem que é o Código de Comércio. Impôs-se um modelo que é um híbrido entre socialismo e capitalismo. Organizou-se os trabalhadores em cooperativas para participar como sócios de umas empresas capitalistas. As cooperativas podem funcionar muito bem num sistema de economia socialista mas num sistema de relações de produção capitalistas, como o que ainda temos em Venezuela, tendem a fracassar porque ao competir no mercado reproduzem dentro das cooperativas estas relações capitalistas.

No programa Aló Presidente, domingo 28 de janeiro deste ano, o próprio presidente Chávez fez uns comentários referidos às empresas INVEPAL e INVEVAL em que reconhecia que tinha sido um erro dar ações das empresas aos trabalhadores, algo que nós já vimos denunciando desde faz algum tempo e que foi uma das consignas do encontro do FRETECO em outubro de 2006.

É impossível construir o socialismo com as velhas estruturas capitalistas, e nisto está claro o presidente Chávez e é por isso que lançou os cinco motores constituintes para acabar com o Estado burgués. De todas as empresas cogestionarias quiçá seja INVEVAL a que avançou mais longe no aspecto do controle operário, e a explicação não é muito difícil de achar: de todas estas empresas é nesta que a Assembleia de Trabalhadores foi efectivamente a máxima instância de decisão e na qual os burocratas tiveram menor participação na hora de tomar decisões, e não porque não o tenham tentado senão porque cada vez se encontraram com a férrea resistência de um grupo de trabalhadores com uma alta consciência política.

Nos fatos, aqui tem-se dado um controle operário no qual as decisões são tomámos em assembleia de trabalhadores e ante a qual os trabalhadores que estão à frente das tarefas de colocar em movimento a planta devem prestar contas de suas ações. Diante desta situação muitos dos servidores públicos encarregados da parte estatal da empresa paressem ter optado pela estratégia de apostar em nosso fracasso deixando-nos sozinhos na tarefa de pôr a funcionar a fábrica. Para seu frustração os trabalhadores da INVEVAL fomos capazes de resgatar a empresa, tanto desde o ponto de vista técnico, com a manutenção e recuperação de máquinas, equipamentos e instalações físicas como desde o ponto de vista administrativo. Com isso demonstrámos que os trabalhadores podemos dirigir as empresas e não precisámos de empresários explotadores nem de burócratas para administrar e fazer funcionar as indústrias.

Depois da vitória popular aplastante de 3 de dezembro do ano passado, nosso presidente Chávez lançou consigna-a de avançar com toda firmeza e a passo redobrado à construção da pátria socialista. Os trabalhadores de INVEVAL assumimos a tarefa. Não queremos o modelo de cogestão que se nos tem imposto, que é aquele no que os trabalhadores não temos participação decisiva na gestão das empresas e o esquema de uma Junta Directiva composta por servidores públicos designados a dedo por tal ou qual Ministério (o mesmo modelo que fracassou durante anos nas empresas públicas de todos os países capitalistas engendrando *despilfarro, corrupção, burocratismo, etc), que não funciona nem funcionará, que é um caminho direto ao fracasso. O modelo ao qual aspiramos e que considerámos fundamental para mudar o rumo do atual esquema cogestionario para o fazer verdadeiramente revolucionário e consoante com a construção do Socialismo do Século XXI passa por levar à prática os pontos que se aprovaram no encontro do *FRETECO do 13 e 14 de outubro de 2006:

1) As empresas cogestionarias devem ser propriedade do Estado, isto é, devem converter-se em empresas públicas e os trabalhadores que trabalhamos nelas, devemos passar a ser trabalhadores a serviço do Estado.

2) A produção e a administração destas empresas deve estar sob controle de seus trabalhadores para evitar que se degenerem seus objectivos sob a administração de burocratas e tecnócratas que não se identificam com as mesmas, que em muitos casos nem sequer estão comprometidos com o processo revolucionário ou que não o compreendem e que em outras tantas ocasiões terminam reproduzindo feitos de corrupção dentro da própria empresa.

3) Na direção das empresas cogestionarias devem participar, junto com os trabalhadores, as comunidades organizadas (Conselhos Comunais) dos setores onde estejam radicadas estas empresas.

4) Esta medida deveria concretizar-se em cada uma das empresas recuperadas na conformação de um Conselho de Trabalhadores composto por trabalhadores eleitos e revogaveis em todo momento designados pela Assembleia de Trabalhadores e que respondam periodicamente diante desta.

5) Toda a produção das empresas cogestionadas deve ser previamente planificada de acordo com as necessidades do Estado com o objecto de conseguir sua optimização e garantir a colocação de dita produção. É no marco destas ideias e das linhas lançadas pelo presidente Chávez que decidimos constituir o Conselho de Trabalhadores da INVEVAL, bem como um batalhão socialista para participar, igualmente, na construção do Partido Socialista Unificado de Venezuela, ferramenta fundamental para a edificação da pátria socialista e bolivariana. Como disse em mais de uma ocasião o Presidente Chávez: a revolução é dos trabalhadores e do povo. Só se na revolução mandamos os trabalhadores e o povo, se os explorados a sentimos como nossa e somos seus protagonistas e temos poder real de decisão, triunfaremos.

PÁTRIA, SOCIALISMO Ou MORTE!

PELA NACIONALIZACIÓN DOS BANCOS, DA INDÚSTRIA BÁSICA E DOS MONOPÓLIOS SOB CONTROLE OPERÁRIO!

sábado, fevereiro 17


Modelo de adesivo para a Campanha ... sugestões ... bem vidas.

quinta-feira, fevereiro 15

Campanha em Defesa dos Empregos na Cipla é Internacional

Apoio internacional: suspensão da penhora de faturamento

Assinaturas recolhidas em 08 de fevereiro durante a Marcha pela estatização sob controle operária de Sanitários maracay, CANTV, da eletricidade de Caracas e de outras empresas.

Carta de protesto:
Pela suspensão da ordem de seqüestro do faturamento da Cipla

Ao Sr. Juiz Federal Oziel Francisco de Souza da Vara de Execuções Fiscais de Joinville.
Para o Sr. José Vitor Bitencourt
Para a Procuradoria Federal Especializada Seçaõ do INSS de Santa Catarina.

Excelntissimo Sr. Juíz Federal Oziel Francisco de Souza, os abaixo-assinados temos conhecimento de que sua Excelência tomou a decisão de seqüestrar 11% do faturamento da fábrcuia Cipla, com a intenção de pagar as dividas dos antigos acionistas Luis e Anselmo Batschauer com o INSS.
Também temos conhecimento de que os trabalhadores da Cipla, realizaram no ano de 2005 um acordo com a Previdência Social, no qual se comprometiam a depositar 1% do faturametno das empresas, desde que não continuassem as execuções, os leilões e o seqüestro das propriedades, como moveis e imóveis, e o próprio faturamento. Dois meses depois deste acordo a Previdência Social rompeu unilateralmente este compromisso.
O seqüestro de 11% do faturamento da Cipla é impossível de ser aplicado pelos trabalhadores, isto significaria a total impossibilidade da fabrica continuar produzindo, ou seja, na práitica este ato conduzirá ao fechamento da fábrica e na demissão de mais de 800 trabalhadores.
Nós nos solidarizamos com os companheiros da Cipla e solicitamos que o Sr.Juiz federal Oziel Francisco de Souza suspensa imediatamento a ordem de seqüestro do faturamento da Cipla e mais ainda porque consideramos que a divida deve ser cobrada do patrão e não dos trabalhadores.
Na defesa dos direitos dos trabalhadores e de seus postos de trabalho, pela estatização das fabricas ocupadas sob controle dos trabalhadores.
Viva a solidariedade internacional da classe operaria.
Sem mais, esperando sua valiosa colaboração.
Os abaixo-assinados:


Nombre Organización
Eugenio Rodríguez SUTRAEMSERVINT, Jackson Astudillo SUTRAPEMTUIN, Johnny Bonillo SUTRAORIMALCA, Richard Aponte SINTRAGOLMET, Megan Hise PCASC.NET, Pablo Cormezana CMR, Luís Primo UNT / CMR, Francisco Rivero CMR, Carlos Rodríguez CMR
Manuh Sutherland PCV, Jorge Álvarez JUVENTUD COMUNISTA, José Hernández
CMR – CMI, Maria Duran CMR , Georgina Caraballo SINDICATO AMA DE CASA, Alexander C.
COLECTIVO DE ACCION Y FORMA, Noila O. Estudiante, Anays Romero FRENTE FRANCISCO DE MIRANDA, Pedro Velásquez PCV, Leonardo Aguilera BATALLON SOCIALISTA CANTV, Edgar Brito BATALLON SOCIALISTA CANTV, Luís Martínez
CANTV, Luís Palmera CANTV, Jesús Camejo CANTV, Gustavo Marcano BATALLON ANTONIO JOSE DE SUCRE, Leonardo Badell CMR – MERIDA, Varela W. FRENTE FRANCISCO DE MIRANDA, Grisel Arretureta MISION CIENCIA, Carlos Medina
RAS-ALCASA, Raquel H. SIRTRA, Carlos Vera ENELVEN, Rubén Rosario SINDICATO ELECTRICO, Gustavo S. SINDICATO ELECTRICO, Carmen Torres SINDICATO SIDOR, Torrealba SINDICATO SIDOR, Ali Méndez SILTRELCOR, José Gil CADAFE, Javier Albarran CADAFE, Eddys Montero CADAFE-TACHIRA, José Arévalo ENELVEN-ZULIA, Oswaldo Pacheco ENELVEN-ZULIA, Luís L. SUTIGSLEZ, Wilfredo Torrelles CADAFE
Acesse o Sitio: www.fabricasocupadas.org.br

quarta-feira, fevereiro 14


Marcha de trabalhadores na Venezuela pela Estatização de Sanitários Maracay
Durante a marcha os companheiros estavam solidários com a nossa luta, na campanha contra a tentativa da justiça sequestrar o faturamento da Cipla que levaria ao fechamento da fábrica. (ver www.fabricasocupadas.org.br)


Carta ao Presidente Lula
Salve nossos emprego! Nos permita trabalhar!
Caieiras, 30 de Janeiro de 2007

Ao Exmo. Presidente da República,
Sr. Luis Inácio Lula da Silva
Ao Exmo. Ministro do Trabalho,
Sr. Luiz Marinho

Prezados Companheiros
Viemos através desta, informar da grave situação por que passa a empresa onde trabalhamos, Ellen Metalúrgica e Cromeação LTDA, localizada à Rua Danilo Valbuza, 237, no município de Caieiras, São Paulo.Desde 2004, nossa empresa foi entregue a um grupo de administração contábil, o qual deixou de pagar todos os nossos direitos e impostos devidos: FGTS, INSS e os impostos de renda são recolhidos e não repassados à Receita Federal.Nos últimos três meses, não estamos recebendo nosso salário em dia e a situação da empresa se tornou insustentável.As dívidas são milionárias! Não há qualquer relação de confiança entre os trabalhadores e a direção da empresa, mesmo com novos investidores.
Nossa pauta de reivindicações é a seguinte:
• Nenhuma demissão e 12 meses de estabilidade para todos os funcionários;
• Pagamento dos salários, 13º, depósito FGTS e INSS atrasados;
• Repasse do Imposto de Renda à Receita Federal, que foi recolhido e não repassado;
• Abertura das contas fiscais da empresa;
• Reconhecimento da Comissão de Fábrica.
Sabemos que nosso único caminho é a Estatização da fábrica sob controle dos trabalhadores.Assim, requeremos que o Estado assuma sua responsabilidade e garanta, de forma definitiva e duradoura nossos postos de trabalho e nossos direitos.Portanto, nós abaixo-assinados, apoiamos integralmente a pauta de reivindicações dos trabalhadores da Ellen Metalúrgica e sua luta rumo à estatização sob controle dos trabalhadores.

Enviar Nome completo e RG para imprensaflasko@yahoo.com.br


Companheiros apoiadores e simpatizantes da luta das Fábricas Ocupadas

1 – A Cipla é empresa que se encontra ocupada, controlada e administrada por seus trabalhadores, desde 1º de novembro de 2002;
2 – O antigo acionista deixou uma dívida com o INSS ao redor de R$ 250 milhões;
3 – Agora o INSS vem cobrar a dívida dos trabalhadores, quando deveria cobrar de quem deixou a dívida;
4 – O juiz da causa determinou penhora do faturamento de 5% do faturamento mensal da Cipla, o que de fato significa a impossibilidade de continuidade da atividade econômica, com o fechamento da fábrica e o sepultamento dos empregos;
5 – Há muito que a decisão dos trabalhadores é manter os quase mil empregos a qualquer custo, o que significa iminente conflito;
6 – Por isso nos dirigimos a todos vocês, para que com urgência encaminhem os documentos anexos ao INSS, ao juiz da causa e ao possível responsável pela penhora de faturamento;
7 – A solidariedade de todos os nossos contatos e amigos será a nossa força e motor da resistência.
Abraços a todos.
Comissão de Fábrica da Cipla
Dados para encaminhamento dos documentos:

MOÇÃO
Juiz Federal Oziel Francisco de SouzaVara de Execuções Fiscais de Joinville
Rua do Príncipe, 123 – Centro
89201-001 – Joinville – SC
Fone/fax: (47) 3433.9079
e-mail: MOÇÃO
Perito José Vitor Bitencourtfiel depositário da penhora de faturamento da Cipla
Rua Piratuba, 1165 – Saguaçu
89222-365 – Joinville - SC
Fone/fax: (47) 3435.2621
e-mail: MOÇÃO
Procuradoria Federal EspecializadaProcuradoria Seccional do INSS em Santa Catarina
Aos cuidados do Procurador-Chefe
Rua Nove de Março, 241 – Centro
89201-400 – Joinville – SC
Fone/fax: (47) 3451.1555
E-mail: procjvl@previdencia.gov.br
Penhora de faturamento ameaça empregos da Cipla
Nesta semana, os trabalhadores das Fábricas Ocupadas iniciam mais uma campanha nacional e internacional pela defesa dos empregos. O motivo é a decisão do juiz federal Oziel Francisco de Souza, da vara de execuções fiscais de Joinville, de penhorar 11% do faturamento da Cipla para cobrança de parte de uma dívida de R$ 200 milhões feita pelos antigos acionistas da empresa Luiz e Anselmo Batschauer com a Previdência Social.
São três processos judiciais do órgão federal contra a empresa, um de 2002, outro de 1998 e o outro de 1996 que somam juntos 4,5 milhões. De acordo com o advogado Chico Lessa, responsável pelo setor jurídico das fábricas, a realização dessa penhora, possibilitaria a execução de mais seis processos iguais, em que todos comprometeriam 41% do faturamento. “Qualquer percentual acima de 1% é inaceitável para a nossa realidade e significa o fechamento da fábrica. Não queremos criar problemas com a Justiça e nem com o INSS. Queremos, apenas, defender os 1000 empregos diretos e o sustento dessas famílias, até porque não fomos nós que fizemos as dívidas”, diz.
A proposta dos trabalhadores é retomar o acordo feito com o INSS em 2005, no qual se comprometiam a depositar 1% do faturamento das empresas em troca da não execução dos processos de leilões e penhoras de bens móveis imóveis e faturamento. Há um acordo feito, na mesma época, nos mesmos moldes com a Fazenda Federal. Dois meses depois do acordo fechado, o INSS rompeu o tratado unilateralmente.
Braulino Antonio Joaquim, operador de máquina da Cipla há 23 anos, exasperado, diz que “ninguém da fábrica vai aceitar que um juiz venha fazer uma penhora que fecha a fábrica. Nós vamos lutar até o fim”.
Para o coordenador do Movimento das Fábricas Ocupadas, Serge Goulart, “o que o juiz deve fazer é cobrar a dívida de quem a fez, e não dos trabalhadores que há quatro anos fazem um esforço sobre-humano para manter a fábrica funcionando. Caso o juiz mantenha sua intenção de fazer a penhora de 10% do faturamento da empresa, estará decretando o fechamento da fábrica, o que é inaceitável”.
Conheça o caso
outubro/2002 - Após uma greve para receberem salários atrasados, os trabalhadores da Cipla e Interfibra passaram a controlar as empresas a partir de novembro de 2002. Por conta de dívidas de mais de R$ 500 milhões com o Governo, deixadas pelos antigos acionistas, os funcionários levantam a bandeira da estatização das fábricas como única medida para manter vivos os empregos e direitos dos 1000 trabalhadores.
junho/2003 - Em audiência realizada com operários e representantes políticos, Lula garantiu a manutenção de todos os empregos e direitos. Entretanto, ao mesmo tempo o Governo permite a cobrança das dívidas por meio de leilões e penhoras de maquinários e faturamento.
2005 - Por meio de audiência com o ministro Luiz Dulci, foi formada uma comissão com técnicos do BNDES, BRDE e BADESC para estudar a viabilidade das empresas. O relatório, enviado em fevereiro, afirma “as empresas são viáveis” e orienta que “seus créditos sejam transformados em ações, que seriam postas como capitalização do BNDES e de um dos agentes de Desenvolvimento Estadual, BRDE ou BADESC”.
Em meados do mesmo ano, para cobrar essas dívidas com o INSS e Fazenda, além de penhoras e leilões que comprometem o funcionamento das fábricas também eram feitas ameaças de prisão de dirigentes. Por meio de campanha nacional e internacional em defesa das Fábricas, os operários conseguiram audiências com os procuradores do INSS, na época, Marcelo Freitas, em Brasília, e Marcelo Evaristo, em Florianópolis. Na ocasião, acordaram pagar 1% do faturamento das empresas em troca da suspensão das ações, mas os procuradores não honraram com a palavra e continua a cobrar e ameaçar com prisão.
Nos últimos quatro anos, os operários das Fábricas Ocupadas conquistaram solidariedade e respeito de representantes políticos, sindicais e populares em nível nacional e internacional, por conta de sua resistência e luta. E pedem aos apoiadores, mais uma vez, que combatam em frente única à essa causa, pois a luta pelo emprego é uma luta só em todo o mundo.

terça-feira, fevereiro 13

Atendimento integral nas creches de Cps para todas as crianças!

Ata da reunião do Fórum de Representantes de pais, usuários, profissionais da Educação, Sociedade Civil Organizada e Representantes de Movimentos Populares. Na Luta Contra o Fim do Período Integral do Agrupamento III (AG III) na Rede Municipal de Educação Infantil de Campinas.
Nesta Reunião o Vereador Paulo Bufalo fez um breve relato para contextualizar ao grupo presente sobre a condução deste debate. Apresentando além dos encaminhamentos tirados na última reunião o caso da Unidade Infantil Mário Gatti que através de intensa mobilização conseguiu reverter o fechamento de sala de AG III. Lembrando que hoje 14 mil crianças estão fora das CRECHES e que o corte do atendimento integral para o meio período afetou pelo menos 900 famílias.
 Calendário:
13/02/2007 às 15:00 horas no Paço Municipal – Divulgação do Panfleto, Coleta de Abaixo-Assinado   e  Manifestação com  Faixas Contra  o fim do atendimento no AGIII. (a reunião sobre a discussão das 6 horas dos Servidores Municipais da Educação, será em outro local)
15/02/2007 a partir das 9:00 horas na porta da CEMEI Alexandre Sartori Faria  em Joaquim Egídio – Panfletagem, Coleta de Abaixo-Assinado e Faixas de Protesto contra o fim do atendimento integral para AG III
23/02/2007 a partir das 9:00 horas na porta de entrada da CEMEI Roberto Telles Sampaio no Jd. São Marcos – Panfletagem, Coleta de Abaixo-Assinado e Faixas de Protesto contra o fim do atendimento integral para AG III.
26/02/2007 a partir das 9:00 horas  na porta  de entrada da CEMEI Bolinha de Mel no Jd. Eulina  Panfletagem, Coleta de Abaixo-Assinado e Faixas de Protesto contra o fim do atendimento integral para  AG III.
27/02/2007 às 18:30 horas no Plenário da Câmara na Av. das Saudades 1004 (entrada pela lateral da Câmara na Av. Roberto Mange) -  Reunião de Avaliação das Ações do Fórum de Representantes.
Participe e divulgue estas datas para que possamos contar com o maior número de apoiadores nesta empreitada pela luta e em defesa pelo direito à creche em período integral a todas as crianças na Educação Infantil!
Telefones para contato 19  32875827  resid. Jéssica