terça-feira, janeiro 30

Que Determinação!!!
Trabalhadores e Trabalhadoras da Ellen Metal, em Caieiras/SP, Dão um Sacode nos Patrões!
















Os patrões estavam roubando os 118 trabalhadores e trabalhadoras da ELLEN Metal, em Caieiras/SP, deixando de depositar o INSS, o FGTS, IR, 13º salários atrasados e até folha de pagamentto de anos atrás que estão em haver.

Com isso os companheiros e companheiras decidiram tomar a iniciatiava de reagir. Procuraram ajuda, reuniram cerca de 70 pessoas que trabalham na fábrica, num lugar longe dos olhos do patrão. Montaram uma comissão composta por 10 trabalhadores e decidiram armar um piquete em frente a empresa para encaminhar suas reivindicações: eles querem receber todos os direitos que têm. O sindicato dos Metalúrgicos de Caieiras e alguns movimentos populares que já tomaram conhecimento da luta estão fazendo parte do piquete.

Eles entendem que o caminho para salvar os postos de trabalho é lutar para tomar o controle operacional e administrativo da empresa, para retirar os direitos que os patrões bandidos não repassaram. A garra com que estão conduzindo essa luta é admirável. Estão dispostos a resistir para salvar o que hoje em dia é tão difícil de conseguir: o emprego. Nós, do Movimento das Fábricas Ocupadas, pedimos a todos movimentos de lutas populares que apoiem a grande luta que está sendo construída nessa fábrica.

Av. Danilo Valbusa, nº 237 - Laranjeiras - Caieiras - SP

(referência - Km 01 da Rod Rodonel e entra na estrada velha Campinas/São Paulo - ver placa da Ellen Metal - ver mapa, foto de satélite na internet - www.google.com.br)

Contatos: (19) 3864 11 06 - (19) 8164 19 71 - (19) 9233 13 91 - Flaskô

E-mail: mobilizacaoflasko@yahoo.com.br - santinhopedro@yahoo.com.br - juridicoflasko@yahoo.com.br

Para falar com Adão - Comissão de Fábrica da Ellen Metal: (11) 4441 30 06 - (11) 9581 42 12

A Comissão de Fábrica eleita pelos companheiros e companheiras da Ellen Metal, está unida, forte, determinada e organizada. Esses trabalhadores e trabalhadoras estão de parabéns, isso é um exemplo a ser seguido, estão mostrando a força que a classe operária tem...
... quando está unida!!!

As Assembléias que aconteceram durante a greve mostraram a determinação de resistir em defesa dos empregos, direitos e salários. Operários e operárias estão realmente unidos por essa causa e tudo indica que vão até o fim.


Os trabalhadores e trabalhadoras da Ellen Metal já contam com o apoio do Movimento das Fábricas Ocupadas (tem trabalhador da Flaskô-Cipla-Interfibra), Sind. Professores de São Paulo, União Nacional dos Estudantes, Renap (Advogados Populares), Sind. Metalúrgicos de Caieiras, Sind. dos Vidreiros, Juventude Revolução, PT de Caieiras, União Estadual dos Estudantes de São Paulo, Movimento Negro Socialista e diversos outros movimentos populares que não estavam presentes, mas já estão sabendo dessa luta e com certeza vão ajudar.

quarta-feira, janeiro 24

O que é isso companheiro Lula

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou nesta segunda-feira (dia 22) a medida provisória 353, que estabelece o término do processo de liquidação e extingue a Rede Ferroviária Federal (RFFSA). De acordo com o texto da MP, a União vai herdar da empresa os bens imóveis e os "direitos, obrigações e ações judiciais em que esta seja autora, ré, assistente, opoente ou terceira interessada", exceto os contratos de trabalho. Os funcionários da Rede serão transferidos para o quadro pessoal da Valec, estatal responsável pelas obras da Ferrovia Norte Sul. A MP faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Uma outra MP (245/246), de abril de 2005, dividiu a Rede em vários órgãos federais. A medida, rejeitada pela Câmara depois de intensa mobilização da categoria, transferia para a União o patrimônio da empresa e repassava os equipamentos para a Valec. Já os funcionários seriam cedidos ao Geipot, onde seria criada uma diretoria de Infra-estrutura ferroviária. A MP 353 com outra roupagem é uma nova tentaiva do governo Lula de liquidar de vez com a Rede Ferroviária Federal, atendendo assim uma exigência das operadoras privadas que controlam toda malha ferroviária do país, que não cumprem os contratos de concessão, recebem milhões de reais do BNDES, e agora com o PAC poderão receber dinheiro dos trabalhadores do FGTS. Usam estes recursos para flexibilizar direitos e promover demissões, como vem fazendo a ALL, NOVOESTE,FERROBAN,VALE DO RIO DOCE,FCA,MRS LOGÍSTICA e outras.Vale lembrar, e não é trocadilho, que a Vale do Rio Doce e outras operadoras privadas foram as maiores financiadoras da campanha de Lula nas últimas eleições. Quem paga a banda escolhe a música, mas os ferroviários e nação, não estão obrigados a dançar. Com certeza os ferroviários irão se mobilizar para mais uma vez derrotar a proposta do governo.Enquanto na Venezuela Hugo Chaves reestatiza o que foi pilhado pela burguesia, atende as reivindicações dos trabalhadores e do povo que lhe deram o mandato, aqui, Lula que foi atacado pela burguesia e que só levou no segundo turno porque a classe operária e os trabalhadores foram a luta para derrotar o reacionário Geraldo e o PSDB, faz todas as concessões ao capital, atacando os trabalhadores e o povo.Roque Ferreira- Coodernador Geral do SindicatoEscrito por SINFERROBRU- CUT às 11h33

segunda-feira, janeiro 22

ASSISTA O VÍDEO DA LUTA DOS TRABALHADORES DA FLASKÔ













O site www.agoratv.org publicou o vídeo da luta dos trabalhadores da Fábrica Ocupada Flaskô.
É só clicar em vídeos por tema e depois fábricas y empresas recuperadas. Depois é só clicar em Flaskó, bajo control de sus trabalhajores. Um vídeo produzido pelos camaradas do Núcleo de Cinema Popular da Usp que também são do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto de São Paulo.
Gostaríamos muito de saber opiniões dos camaradas que assistirem. Mande um e-mail para
mobilizacaoflasko@yahoo.com.br ou imprensaflasko@yahoo.com.br e dê sua opinião sobre o que achou do vídeo da Fábrica em conjunto com a luta por moradia na comunidade.
Queremos agradecer publicamente os companheiros e companheiras que divulgaram a luta pelos Empregos, Direitos e do Pq. Fabril.
Luta das Fábricas Ocupadas Cipla, Flaskô, Interfibra e Plascalp.
Assistam esse vídeo, pois está imperdível!!!

quarta-feira, janeiro 17

Carta de agradecimento dos Trabalhadores da Flaskô aos apoiadores na negociação feita com a CPFL



















Manifestação para impedir a retirada de uma máquina, que se fosse retirada,
ameaçaria o funcionamento da Fábrica

Sumaré, 17 de janeiro de 2007
A CPFL é uma empresa privatizada detentora do monopólio de energia elétrica no interior do Estado de São Paulo, que diz ter “responsabilidade social”, mas que não reconhece seu papel estratégico e sua função estatal. Seus representantes disseram que “a Flaskô é uma fábrica como qualquer outra” e que “precisa tratar todas as empresas de maneira igual”. Disseram que “todos os dias diversas fábricas fecham” e que eles não teriam quaisquer responsabilidades sobre isso. O enfrentamento foi feito. Foi dito que a Flaskô não é uma fábrica como qualquer outra do sistema capitalista, uma vez que o controle dos meios de produção está nas mãos dos trabalhadores e que eles não deixariam a fábrica fechar. Prova disso foram as quase 80 moções recebidas pela CPFL em dois dias. Desta forma, os trabalhadores da Flaskô deixaram claro que lutariam até o fim, tanto pela concepção de que outra relação de trabalho é possível, e, conseqüentemente, outra sociedade é necessária, quanto, especificamente, por seus postos de trabalho. Assim, depois de uma tremenda pressão feita pela CPFL, a Flaskô conseguiu, graças ao apoio de todos os movimentos sociais, entidades, parlamentares e sindicatos que enviaram moções e cartas, além de alguns telefonemas, seja do Brasil como do exterior, renegociar o parcelamento da dívida existente relativo à época dos antigos patrões. O que se viu, mais uma vez, foi a solidariedade da classe oprimida, exercendo a pressão popular para combater as forças capitalistas. Que nossa união cresça a cada dia, buscando formas alternativas de conquistas, fazendo um grande trabalho de conscientização e formação, desmascarando a falsa condição de “Estado Democrático de Direito” que vivemos, escancarando as contradições da sociedade capitalista, para que unidos e fortalecidos, alcancemos a revolução pretendida. Obrigado, classe trabalhadora, por mais um gesto que demonstra que estamos no caminho certo. Saudações de luta,Conselho de Fábrica da

Flaskô – sob o controle dos trabalhadores
“Trabalhadores do mundo, uni-vos!”

sexta-feira, janeiro 5

FÁBRICA OCUPADA TAMBÉM É CULTURA



















Cia Teatral Maktub - Em apresentação na Flaskô dia
25 de novembro de 2006 no Pré - Encontro em defesa dos
Empregos, dos Direitos, Reforma Agrária e do Pq. Fabril

A partir desse ano, uma oficina teatral vai ser implantada na Fábrica Ocupada Flaskô para ensinar os trabalhadores e trabalhadoras fazer teatro. Uma parceria com a Secretaria de Cultura da cidade de Sumaré/SP, uma parceria na verdade com o Moisés, que é o camarada que o maior responsável por essas atividades culturais lá na Secretaria.

Vamos também ceder um barracão que temos, para uma oficina de teatro da terceira idade que já existe a algum tempo e não tem um lugar atequado.

Mais adiante ainda, vamos implantar oficinas de fotografia artística, oficina de cinema e cursos de exposições artísticas. Fora isso, já tivemos um Festival de Cinema da Classe Operária o Felco e temos um projeto de implantar uma rádio operária, "vamos ocupar o ar". O projeto já está com meio caminho andado. Já temos um transmissor que alcança cerca de 80 km em volta da antena, temos uma grade quase fechada de voluntários que vão ser os programadores da rádio e o nome é Rádio Luta.

Entre em contato conosco: (19) 3864 11 06 - (19) 3864 13 29 - (19) 8164 19 71 - falar com Fernando ou Pedro

e-mail: mobilizacaoflasko@yahoo.com.br - santinhopedro@yahoo.com.br

OS EX - PATRÕES BANDIDOS SÃO CONDENADOS MAIS UMA VEZ. E A PENA É DE TRÊS ANOS DE PRISÃO.
















Conforme alguns já ficaram sabendo, até por causa da reportagem do Jornal Agência Carta Maior, os irmãos Anselmo e Luis Batschauer foram condenados em Santa Catarina pelos crimes de apropriação indébita previdenciária e sonegação fiscal, a pena é de 3 anos de prisão, em regime aberto.
É a segunda vez que eles são condenados por estes crimes. Eles ainda podem entrar com recursos. Eles não serão presos, pois a “Justiça” para ricos é diferente da “Justiça” para pobres, mas, pelo menos, constará em suas fichas antecedentes criminais como condenado. A condenação não é nenhuma surpresa, nem um caso isolado, haja vista que os irmãos Batschauer respondem há quase 150 processos criminais, sem contar os processos trabalhistas, cíveis e fiscais.
Para os trabalhadores da Flaskô, sobre a condenação criminal deles, somente se comprova que eles são, de fato, criminosos, que desviaram o dinheiro referente aos direitos trabalhistas e ao pagamento de impostos.
Com tudo isso, os trabalhadores apenas devem saber que os Batschauer estão “colhendo o fruto que plantaram”. Demorou, mas as coisas estão se acertando. Eles estão pagando pelo que fizeram. E, nós, trabalhadores, que fizemos aumentar o faturamento da fábrica, reerguemos esta indústria com nossa força e luta, precisamos fazer valer a motivação que nos fez ocupar a Flaskô.
Precisamos unir nossas forças para enfrentar todas as dificuldades impostas pelo sistema capitalista, para garantir os postos de trabalho, salários em dia e pagamento dos direitos, melhorando a produção, modernizando as máquinas, cumprindo com os compromissos assumidos, fazendo com que a vida não só dos trabalhadores da Flaskô, mas de todos os oprimidos desta injusta sociedade, melhorem a cada dia.

Alexandre Tortorella Mandl - Jurídico da Flaskô

quarta-feira, janeiro 3



ASSISTA O FILME THE TAKE E VEJA QUE OCUPAR FÁBRICA É SALVAR EMPREGO E DIREITOS.

Na aurora do colapso econômico de 2001, na Argentina, a classe média que uma vez fora a mais próspera da América Latina, descobre-se numa cidade-fantasma de fábricas abandonadas e desemprego.
Um exemplo é a fábrica de automóveis Forja, adormecida até que os seus empregados resolvem entrar em ação. Eles fazem parte de um novo e arriscado movimento de trabalhadores que ocupa negócios falidos e cria empregos nas ruínas do sistema.
Mas Freddy, o presidente da nova cooperativa de trabalhadores e Lalo, o grande activista do Movimento para a Recuperação de Empresas, sabem que o seu sucesso está longe de ser seguro. Como qualquer ocupação, eles têm que lidar com tribunais, polícias e políticos que podem apoiar o seu projeto ou expulsá-los violentamente das fábricas.
A história da luta dos trabalhadores tem como dramático pano de fundo a crucial eleição presidencial na Argentina. Carlos Menem é o principal candidato e é também considerado o principal arquiteto do colapso neo-liberal. Os seus amigos, antigos donos das fábricas, estão à espera: se ele ganhar, eles regressam às fábricas que o movimento lutou tanto para ressuscitar.
Focando o drama dos trabalhadores argentinos e sua heróica luta pela reconquista da dignidade perdida, The Take é para além de um video, um manifesto econômico radical para o século XXI