sábado, março 31

Vitória na ocupação da reitoria da Unicamp! Divulgar!

Viva a Luta dos Estudantes em defesa da Educação Pública!
 
Vamos todos os trabalhadores se somar a esta batalha! Construir e o 17 de abril.
 
 
Pedro Santinho
Coordenador do Conselho de Fábrica da Flaskô

Nota pública do movimento de ocupação da Reitoria

Nós, estudantes organizados que ocupamos a Reitoria e o CONSU (Conselho Universitário) da Unicamp, conquistamos uma vitória importante hoje com o atendimento de nossas reivindicações:

1- Sobre a Moradia Estudantil, a Reitoria aceitou ser locatária de casas para os estudantes desalojados do Bloco B, bem como financiar os gastos relacionados ( água, luz, transporte e manutenção). Aceitou também dar início às reformas do bloco condenado, realizar uma vistoria geral da moradia estudantil seguida das reformas necessárias. , Partindo da necessidade da ampliação de vagas da moradia e de seu projeto inicial de 1.500 vagas, será criado um grupo de trabalho que indicará como se dará essa ampliação. É importante ressaltar que conquistamos a saída da agora ex-administradora do Programa de Moradia Estudantil, Kátia Stancato.

2- A questão referente à homologação dos Representantes Discentes (RDs) voltará à pauta do próximo CONSU e serão retomadas as atividades do grupo de trabalho que avalia a questão.

3- O reitor fará seu posicionamento público crítico aos decretos do governo Serra em artigo a ser apresentado em breve no jornal O Estado de São Paulo.

4- A reitoria garantiu que não haverá punições ou medidas disciplinares contra os estudantes que participaram da manifestação.

Este movimento, organizado e pacífico, se retira portanto dos prédios ocupados por compreender que conquistou o que reivindicava, mas reitera a importância da continuidade da mobilização dos estudantes. Na Unicamp ainda há muitas questões pelas quais lutar: a construção do teatro-laboratório do IA (Instituto de Artes), a construção do prédio do IG (Instituto de Geociências), a contratação de 75 professores para o IFCH, o financiamento da extensão comunitária, eleição direta e paritária para reitor, entre outras.

Há também muito a avançar na luta por uma universidade pública e de qualidade. Essa luta se manifesta hoje na necessidade de barrarmos a Reforma Universitária e os decretos do governo Serra que o aprofundam o processo de sucateamento e de privatização velada da universidade pública.

Convocamos todos os estudantes para que se levantem pela construção de uma greve indicada para o dia 17 de abril em defesa da educação pública. As conquistas da ocupação da Unicamp demonstram a força do Movimento Estudantil e seu potencial para avançar em sua lutas.

NAS RUAS! NAS PRAÇAS! QUEM DISSE QUE SUMIU?! AQUI ESTÁ PRESENTE O MOVIMENTO ESTUDANTIL!!!

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sexta-feira, março 30

O que existe é abismo entre classes sociais

O que existe é abismo entre classes sociais

José Carlos Miranda

O racismo que existe no Brasil é fruto dos abismos econômicos que separam classes sociais. Não é produto da opressão de 'brancos' contra 'negros', mas do princípio da desigualdade social que dissolve as esperanças dos trabalhadores de todos os tons de pele. O Movimento Negro Socialista (MNS), do qual faço parte, luta pela igualdade verdadeira, pela extensão dos direitos e dos serviços públicos. Essa é a única via eficaz para combater o racismo.

A afirmação da ministra Matilde Ribeiro justificando o racismo por parte de negros contra brancos é a conclusão prática das chamadas 'ações afirmativas' - na verdade, das leis que pretendem dividir os brasileiros segundo a 'raça'.

O conceito de raça, fundamento das declarações da ministra, traça uma fronteira nas escolas, nas periferias, nos sindicatos. Divide os cidadãos e os trabalhadores. No limite, propaga um ódio estéril que só serve aos que tudo têm. Os interesses dos trabalhadores negros são os mesmos dos trabalhadores brancos, são os interesses de todos oprimidos!

As afirmações da ministra desenham uma nação de guetos 'raciais', na qual não há lugar para o conceito de direitos universais. A chamada 'discriminação positiva' só pode desembocar na divisão da nação brasileira e na criação de uma oposição 'legal' entre negros e brancos em escala de todo o País. É evidente que os primeiros a sentir as conseqüências da divisão 'racial' da sociedade serão os pobres, negros e brancos, em sua luta pela sobrevivência, na luta por emprego, e que tem necessidade de saúde, educação e serviços públicos universais e de qualidade!

Não culpamos o trabalhador 'branco' que vive na casa ao lado pelo desemprego ou pelo salário de fome, pois isso é o que almejam os poderosos. Não queremos privilégios de 'raça' nas universidades e no mercado de trabalho. Continuamos a sonhar (e a lutar) pelo dia em que ninguém será avaliado pela cor da sua pele, como sonhou Martin Luther Ling. Tenho convicção de que os negros não se iludirão pela política da divisão e do ódio. Nós continuaremos a explicar que nós trabalhadores somos uma só classe e os interesses dos negros não se distinguem daqueles dos demais trabalhadores.

A luta pela sobrevivência, a luta contra o racismo existente já é muito dolorosa para permitir que um mal maior se faça.


*Coordenador do Movimento Negro Socialista e membro do Diretório Estadual PT-SP. (Artigo publicado no Jornal O Estado de São Paulo, 29/03/07)

Moção de apoio à liberdade da classe trabalhadora

PRISÃO DE TRABALHADOR RURAL EM RECIFE
 
Camaradas,
 
Mais uma vez nos deparamos com a criminalização dos movimentos sociais. Estamos sob a DITADURA do capital!
 
Desta vez, foi um trabalhador rural sem terra Iroilton Pereira de Morais que foi preso em Recife, no último dia 08, durante uma marcha em comemoração ao dia internacional da mulher. Quando as cerca de 200 que caminhavam por uma conhecida avenida de Recife, foram violentamente surpreendidas por policiais militares, que invadiram a marcha e começaram a desferir disparos de arma de fogo, agredir as manifestantes com socos, chaves de braço, golpes de cacetetes, etc. Além da violência física e psicológica contra as mulheres, os policiais espancaram brutalmente e prenderam arbitrariamente três trabalhadores, dentre eles o Sr. Iroilton Pereira de Morais.
 
Nos próximos dias o Juiz deve decidir sobre o pedido de liberdade feito em favor do trabalhador.
 
Pedimos o apoio das organizações, enviando ao Juiz, com a máxima urgência, cartas de apoio à concessão da liberdade. Abaixo, segue um modelo feito pela "Terra de Direitos", que atua junto com o MST de Pernambuco, para facilitar a compreensão do caso. 
 
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(Local) , data.
 
Exmo. Sr.
Dr. Antonio Carlos Alves da Silva
Juiz de Direito da 2ª Vara do Júri da Capital
Recife – PE
(81) 3412-5971
 
Ref.: Autos de Ação Penal 001.2007.020726-8
         Iroilton Pereira de Morais
 
A (nome da organização), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, manifestar apoio à liberdade do trabalhador rural sem terra Iroilton Pereira de Morais.
O Sr. Iroilton foi preso no dia 08 de março de 2007, quando participava de uma caminhada em comemoração ao dia internacional da mulher, em Recife/PE, sob a acusação de ter, em tese, cometido o crime de tentativa de homicídio contra o policial militar, Cabo Marcos Sérgio Lídio de Carvalho.
Conforme foi amplamente divulgado pela mídia impressa e televisiva, no dia 08 de março de 2007, cerca de 200 pessoas caminhavam na Avenida Caxangá, nas imediações do centro de exposição de animais, da Secretaria de Estado da Agricultura e Reforma Agrária, em comemoração ao dia internacional das mulheres, quando foram violentamente surpreendidas por policiais militares, que invadiram a marcha e começaram a desferir disparos de arma de fogo, agredir as manifestantes com socos, chaves de braço, golpes de cacetetes, etc. Além da violência física e psicológica contra as mulheres, os policiais espancaram brutalmente e prenderam arbitrariamente três trabalhadores, dentre eles o Sr. Iroilton Pereira de Morais.
Trata-se, pois, de mais um caso de violência policial contra defensores e defensoras de direitos humanos. Esse contexto de violência contra defensores de direitos humanos tem chamado a atenção de autoridades nacionais e internacionais. A própria Relatora da ONU sobre Defensores de Direitos Humanos, Hina Jilani, criticou, ontem, ao apresentar seu relatório sobre a missão realizada no Brasil, o uso excessivo de força pela polícia em manifestações populares.
A ação penal acima mencionada esta em trâmite perante este MM. Juízo e o pedido de liberdade provisória em favor do Sr. Iroilton será apreciado por Vossa Excelência.
Assim, por entendermos que a liberdade provisória do mesmo não coloca em risco a ordem pública, a instrução criminal, bem como não é necessária para garantir a aplicação da lei penal, e, considerando ainda, que o Sr. Iroilton é um simples trabalhador rural, pai de família, com profissão definida, endereço fixo e bons antecedentes criminais, vimos pedir que seja concedida a liberdade provisória em favor do Sr. Iroilton, garantindo ao trabalhador o direito constitucional de responder o processo em liberdade.
 
Atenciosamente,
 
(Organização/Entidade)
 

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Ocupação da Reitoria da Unicamp

ESTUDANTES OCUPAM A REITORIA DA UNICAMP

cerca de 200 estudantes nesta manhã de terça-feira ocupam a reitoria da unicamp para denunciar o descaso da Reitoria
 
Nós, estudantes da Unicamp, estamos ocupando a Reitoria por estarmos cansados do descaso desta com a universidade pública, em particular no que se refere à assistência estudantil e à democracia na Universidade.
Em nossa Moradia , um bloco (Bloco B) encontra-se em processo de desmoronamento, colocando em risco os estudantes moradores; isto é a prova da falta de financiamento e da má administração do PME (Programa de moradia Estudantil).
Sabemos que hoje estamos vivendo um processo de sucateamento da Universidade Pública. Este é materializado em âmbito federal pela reforma universitária do governo Lula e estadualmente pelo governador José Serra.
Recentemente, o governador, grande "camarada" do Reitor Tadeu, por meio de uma série de decretos e um contingenciamento de recursos públicos diminuiu drasticamente as verbas destinadas às estaduais paulistas. Nos perguntamos, se com a verba anterior nossa assistência estudantil já passava por dificuldades, como estaremos com este corte de verbas?
Esta política adotada pelo Estado tem sua representante na Moradia, a professora Kátia Stancato. Em sua administração o que predomina é o autoritarismo e a má aplicação das poucas verbas públicas. A professora, escolhida à dedo pela reitoria, não utiliza critérios para a seleção dos moradores, além de expulsar hóspedes (que na maioria dos casos precisam de bolsa mas não passam no processo seletivo). No que tange à gestão, são priorizadas questões estéticas, como a compra de flores e construção de jardins, em detrimento de questões estruturais (só na primeira parte dos gastos com jardinagem foram gastos por volta de R$9000,00, enquanto o gasto com estrutura foi ínfimo).
Com intuito de garantir sua política, a organização dos estudantes é atacada, pois a Unicamp é a única universidade pública no Brasil que não reconhece os representantes destes para o seu Conselho Universitário (CONSU).
A partir de 2004 a reitoria tomou para si a organização das eleições dos estudantes ao CONSU, atacando diretamente a autonomia estudantil. Esta tentativa, ano passado, foi vergonhosa para reitoria, pois enquanto o movimento estudantil organizou um eleição com 4791 votantes, a organizada pela reitoria não tinha sequer candidatos suficientes para todas as cadeiras do Conselho, tendo inexpressiva participação de 184 votantes.
Por isto, estamos dispostos a impedir o funcionamento da reitoria até que as seguintes reivindicações sejam atendidas:
 

Quanto à moradia:

  • Reconstrução imediata do Bloco B, com prazo determinado de início e término das obras.
  • Locação dos desalojados sob inteira responsabilidade da Unicamp com garantia de água, luz e transporte.
  • Ampliação do número e vagas da Moradia para 1500 vagas.
  • Vistoria completa da Moradia com laudo amplamente divulgado.
  • Fora Kátia Stancanto da administração da Moradia.

Quanto à representação discente:

  • Pela homologação dos RD´s eleitos em novembro de 2006
  • Pela legitimação do processo eleitoral organizado pelos estudantes

Entendendo a relação dos problemas da Unicamp com a política do governo estadual de José Serra, exigimos:

  • Nota pública da Reitoria e do Conselho Universitário de repúdio aos Decretos do Governo estadual, vista as consequências que a falta de verbas públicas traz para universidade (como o caso da moradia estudantil).
 

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segunda-feira, março 26

ATO PÚBLICO NO BNDES DE SÃO PAULO - DIA 04 DE ABRIL DE 2007 ÀS 10H


O MOVIMENTO DAS FÁBRICAS OCUPADAS EXIGEM O
ATENDIMENTO DAS REIVINDICAÇÕES
Convidamos todos companheiros(as) que são solidários com a luta das Fábricas Ocupadas do Brasil, a participarem do Ato Público no saguão do BNDES de São Paulo. Vamos encaminhar um projeto de financiamento ao presidente do banco, e pedimos a desburocratização do empréstimo, os patrões deixaram as fábricas “sujas”, sem nome limpo, sem ter como dar uma garantia oficial e com muitos dépitos com o Governo, seja federal, estadual ou municipal, afinal, dívidas que os patrões deixaram é que não falta. Sabemos que para conseguir esse financiamento é só na marra, com muita mobilização e isso nós podemos conseguir, se unindo aos Movimentos Sociais. Já fomos quatro vezes à Brasília levar a nossa bandeira de luta e exigir o atendimento das nossas reivindicações, onde reconhecemos a ESTATIZAÇÃO, como uma forma duradoura de salvar os nossos empregos e direitos. E o Governo sempre com a promessa de salvar os nossos postos de trabalho e nossos direitos trabalhistas, mas até agora não nos ajudou em nada, nunca nos deu um parafuso seguer, nunca colocou um real nas Fábricas e se nega em ao menos sentar para tentar resolver os problemas das Fábricas Ocupadas. A responsabilidade disso tudo é do próprio Governo, que deixava os patrões nos roubar com toda tranquilidade sem se preocupar com as fiscalizações. Decidimos, ir com toda nossa força, cobrar daquele que elegemos para governar o país. O povo deve ser atendido imediatamente.Gostaríamos de aproveitar para agradecer a todos(os) companheiros(as) que sempre nos apoiaram, nesse tempo todo que estamos lutando, para salvar nossos empregos e direitos. Muito obrigado pela solidariedade e lembre-se que podem contar conosco sempre que precisarem.
O ATO VAI SER ÀS 10H DA MANHÃ - DIA 04 DE ABRIL DE 2007
AV PRES. JUSCELINO KUBITSCHEK, 510 VILA NOVA CONCEIÇÃO
SÃO PAULO -SP
CONTATO: (19) 3864 11 06 - (19) 8164 19 71

sábado, março 24


quinta-feira, março 22

ATO PÚBLICO DIA 11 DE ABRIL -SAÍDA ÀS 12H - CONTRA LEILÃO DE MÁQUINA DA FÁBRICA OCUPADA FLASKÔ


Há quase quatro anos de luta para manter os posto de trabalho, ainda sofremos com os malditos leilões dos maquinários. Está marcado para o dia 11 de abril, 4ª feira às 13:30hs. um leilão de uma importante máquina do nosso chão de fábrica, uma máquina que produz o pão de cada dia das famílias dos trabalhadore(as) da Fábrica Ocupada Flaskô, trabalhadores(as) que estão resistindo diante a tantas ameaças.
Pedimos a solidariedade dos(as) companheiros(as) a nos ajudar em mais essa dura batalha , pois a máquina esta boa e talves alguém se interesse em arrematar. Vamos fechar o fórum de Sumaré, como já fizemos diversas vezes, erguer nossas bandeiras de luta com muito orgulho, pois somos a classe operária, que sempre é prejudicada pelas mãos dos patrões, temos que derrubar a patronal, ocupando as fábricas em todo mundo.
Nós estamos contribuindo com toda sociedade, pois estamos mostrando um caminho contra o fechamento das indústrias, entre nessa luta.
Ônibus na portaria da Flaskô - dia 11 de abril de 2007 - 4ª feira, saída às 12 horas - entre em contato conosco: (19) 3864 11 06 (19) 8164 19 71 - falar com Fernando

Convocatória para Encontro Nacional - Dia 25 de março

CONSTRUIR A UNIDADE EM DEFESA DA APOSENTADORIA E DOS DIREITOS SOCIAIS, SINDICAIS E TRABALHISTAS
ORGANIZAR A LUTA PARA MANTER E AMPLIAR OS DIREITOS DA CLASSE TRABALHADORA

    Os trabalhadores brasileiros vêm sofrendo, nos últimos anos, ataques aos seus direitos, como se isso fosse necessário para resolver os graves problemas que afetam nosso país. O atual governo e a grande imprensa afirmam que medidas, tais como a Reforma da Previdência e a Reforma das Leis Trabalhistas são imprescindíveis para a retomada do crescimento econômico, isto é, os trabalhadores precisariam perder mais direitos para terem seus postos de trabalho, só que está claro que somente banqueiros e grandes empresários são beneficiados com esse jogo. Essas reformas já estão em curso e exemplo disso é o Fórum Nacional do Trabalho, constituído pelo governo para impulsionar a flexibilização dos nossos direitos trabalhistas e sindicais. O anunciado Fórum Nacional da Previdência tem por objetivo fazer crer que a retirada dos direitos previdenciários seria produto de negociação com a sociedade.
    Essa é a lógica do anunciado Programa de Aceleração do Crescimento, PAC, que prevê a redução dos recursos para educação, saúde, ciência e tecnologia; usa os recursos do FGTS para subsidiar investimentos das empresas, mas não pretende mexer na transferência de recursos públicos para os grandes empresários e banqueiros, reservando 240 bilhões de reais no orçamento de 2007 para pagamento e amortização das dívidas interna e externa.

É preciso dar um basta nesta situação

    Precisamos impedir que se realize uma Reforma da Previdência que tem como único objetivo atacar a aposentadoria e os nossos direitos. Não podemos aceitar a realização de uma Reforma Sindical e Trabalhista que pretende eliminar nossos direitos, conquistados com muita luta e sacrifício. É preciso combater a Reforma Universitária em curso, que privatiza o ensino superior, e a Reforma Tributária pretendida pelo governo, que concentra ainda mais a renda do país nas mãos de poucos privilegiados.
    É preciso avançar e não retroceder. Os patrões têm lucrado muito através da exploração de nossa força de trabalho, portanto é preciso lutar por emprego, salário digno para todos e para mantermos e ampliarmos os nossos direitos, sejam eles previdenciários, sociais, trabalhistas e sindicais. É possível no país fazer a reforma agrária, garantir moradia, serviço público de qualidade para todos. O Brasil pode e deve retomar o patrimônio público que foi privatizado, começando por anular o Leilão que privatizou a Vale do Rio Doce, e parar as privatizações em curso. Pode e deve parar a sangria de recursos públicos representada pelo pagamento das Dívidas Interna e Externa e investir no que de fato interessa à maioria da população brasileira.
    É para lutar em defesa dessas reivindicações que estamos construindo uma ampla unidade de diversos segmentos da classe trabalhadora.
    No Encontro Nacional que realizaremos em março, na cidade de São Paulo, queremos consolidar esta unidade e lançar um amplo processo de mobilização social, capaz de transformar em realidade nossas reivindicações. Reuniremos para esta luta organizações sindicais, movimentos sociais e populares, estudantes, todos e todas que queiram lutar em defesa dos direitos e interesses da classe trabalhadora.

Você está convidado. Esta luta também é sua!

TODOS AO ENCONTRO NACIONAL

Dia 25 de março de 2007
No Ginásio Mauro Pinheiro - Rua Abílio Soares 1300 - Paraíso - São Paulo – SP

Organização:

CONLUTAS, FST (Fórum Sindical dos Trabalhadores) , INTERSINDICAL, MTL, MTST, CEBs/PASTORAIS SOCIAIS/SP, COBAP, FRENTE DE LUTA CONTRA A REFORMA UNIVERSITÁRIA, ANDES/SN, ASSIBGE, CONLUTE, CONDSEF, FENAFISCO, FENAFISP, FENASPS, SINAIT, SINASEFE

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Convocatória do Encontro Nacional - Dia 25 de Março

Todos a Brasília, dia 27, terça-feira Mobilização total contra a Emenda 3 e pela manutenção do veto22.03.2007 18:47 Por: CUTQuintino Severo, secretário geral da CUT' src="http://www.cut.org.br/publique/media/quintino-bandeira-br.jpg" border=0>Quintino Severo, secretário geral da CUTEm comunicado às estaduais da CUT, Confederações, Federações e Sindicatos Filiados, o secretário geral da Central Única dos Trabalhadores, Quintino Severo, conclamou a militância a ampliar a mobilização contra a Emenda 3 e pela manutenção do veto presidencial ao assalto aos direitos dos trabalhadores. Na terça-feira (27), às 10 horas, a CUT realizará, junto com as demais centrais, concentração no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados.Na próxima segunda, dia 26, a CUT recebe em sua sede nacional delegações das centrais sindicais para debater e elaborar as próximas mobilizações pela manutenção do veto presidencial à chamada emenda 3. Os dirigentes vão discutir também o projeto de lei substitutivo que o governo encaminhou ao Congresso e que trata do tema. As centrais exigem a preservação dos direitos trabalhistas e o combate novas formas de precarização do trabalho.Carmen, presidenta interina da CUT" src="http://www.cut.org.br/publique/media/carmen.jpg" border=0>Carmen, presidenta interina da CUTA reunião acontece a partir das 11h. O endereço é rua Caetano Pinto, 575, bairro do Brás, capital paulista. A presidenta interina da CUT, Carmen Helena Foro, estará coordenando a reunião.Abaixo, a íntegra do documento da CUT.QUEREM ACABAR COM NOSSOS DIREITOS !A Emenda 3, colocada de contrabando no projeto da Super Receita, é um ataque aos direitos elementares dos trabalhadores. Os patrões pretendem com este golpe legalizar uma fraude trabalhista, transformar seus funcionários em pessoas jurídicas e assim abrir caminho para acabar com as férias, o 13º salário, o descanso semanal remunerado, o FGTS, a licença-maternidade, o vale-transporte, o vale-alimentação, a assistência médica e previdenciária.Querem jogar na lata do lixo a carteira de trabalho e os direitos que foram conquistados com muita luta pelos(as) trabalhadores(as). O presidente Lula vetou a emenda 3, não permitindo a aprovação desse roubo dos nossos direitos. Mas, esse veto pode ser derrubado, e a emenda 3 voltar a valer.Existe uma forte pressão do empresariado, da mídia e da direita, para derrubar o veto. No Congresso a votação desse tema requer maioria absoluta e é secreta. A CUT já protocolou pedido na Câmara dos Deputados e no Senado Federal para que a votação seja aberta e nominal, para que assim os deputados e senadores mostrem seu voto e de que lado estão.A votação do veto deve ocorrer nos próximos 20 dias, ou até antes.A nossa tarefa imediata é mobilizar nossa base e nossa militância, esclarecer a população sobre os riscos da emenda 3, organizar uma campanha de pressão junto aos(as) deputados(as) e senadores para que mantenham o veto do presidente Lula. Para tanto, a Executiva Nacional da CUT aprovou os seguintes encaminhamentos e orientações:A CUT Nacional está produzindo um panfleto de esclarecimento sobre os riscos da emenda 3. Este material deverá ter ampla distribuição, atingir o maior número de trabalhadores(as) em todo o Brasil. Além do que a CUT Nacional irá "rodar", é necessário que as Entidades filiadas reproduzam este panfleto em gráficas ou mesmo em xerox. Ele está disponível em nossa página. (Clique aqui)Vamos fazer uma campanha de pressão por e-mail, "entupir" o correio dos(as) deputados(as) e senadores(as) que querem derrubar o veto. Uma proposta de texto e os endereços eletrônicos dos(as) parlamentares logo estarão disponíveis em nossa página (deputados e senadores);O corpo a corpo com os(as) parlamentares é fundamental. Devem ser organizadas mobilizações nos aeroportos, nos dias de embarque e desembarque dos(as) deputados(as) federais e senadores(as), além da visita para apresentar nossa posição aos escritórios e residências dos parlamentares;As Centrais Sindicais farão uma plenária na Câmara dos Deputados – auditório Nereu Ramos, dia 27 de março, terça-feira, a partir das 10 horas, para debater a campanha, pois esta luta unifica as Centrais. É importante a presença dos(as) dirigentes cutistas nesta plenária;As Estaduais da CUT devem organizar atividades nas Assembléias Legislativas; os Sindicatos podem promover visitas ou atos nas Câmaras Municipais, como forma de pressionar o poder legislativo como um todo;As Estaduais da CUT e os Ramos devem organizar plenárias de mobilização com vistas a preparar uma agenda de atividades que devem incluir, além do corpo a corpo com os(as) parlamentares, panfletagens, assembléias, greves e paralisações, passeatas, enfim, utilizar todas as possibilidades de manifestação de repúdio à emenda 3.Os movimentos sociais devem ser procurados para construirmos mobilizações amplas.Solicitamos que as atividades propostas sejam comunicadas à Secretaria Geral Nacional (cut@cut.org.br - fax 11-2108.9310)É com a mobilização da militância cutista e da classe trabalhadora que derrotaremos mais esta iniciativa de flexibilizar o direito dos(as) trabalhadores.
Saudações Cutistas, Quintino Severo, Secretário Geral da CUT

sábado, março 17

ASSISTA OS VIDEOS DO MOVIMENTO DAS FÁBRICAS OCUPADAS

ASSISTAS AOS VÍDEOS DAS FÁBRICAS OCUPADAS Fábricas Ocupadas CIPLA/INTERFIBRA/FLASKÔ: http://video.google.com/videoplay?docid=6912433979507412611

FÁBRICA OCUPADA Flaskô: http://video.google.com/videoplay?docid=-2815337870085387603

Famílias acampadas em Irineópolis fecham portões de extratora de areia


Famílias acampadas em Irineópolis fecham

portões de empresa extratora de areia

Empresa extrai areia em área ocupada por agricultores




Impedindo e denunciando depredação de área ocupada, integrantes do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra, na manhã de 3ª-feira (13), vão barrar portões de empresa Irmãos Hobi que extrai e comercializa areia, em Irineópolis, no Planalto Norte do Estado.

Aproveitando do descaso do Governo com as terras, a empresa depreda área ocupada por 15 famílias que aguardam há seis meses a legalização do assentamento pelo INCRA, gerando conflitos no local.

A ação será feita a partir das 6h, pelos acampados e apoiadores do Movimento com objetivo de defender e preservar a terra ocupada que faz divisa com o Rio Iguaçu.

João Guilherme Zeferino, líder do Movimento em Santa Catarina, denuncia que há valos abertos pela máquinas da empresa que chegam a ter 3 metros de profundidade e 10 metros de largura. “É uma degradação o que a empresa está fazendo lá. É impossível que isso seja legalizado”, enfatiza.

A preservação e utilização da terra é uma grande preocupação do MST, formado nos anos que luta pela reforma agrária ampla no país.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DAS FÁBRICAS OCUPADAS
Joinville/SC (47) 3026-9140 - imprensa@cipla.com.br - Antônio Hélio Pereira e Silvia Agostini.
Sumaré/SP (19) 7801-0141 - imprensaflasko@yahoo.com.br
São Paulo/SP - (47) 9601-2321 - assossoriasp@cipla.com.br - Janaina Quitério.

quinta-feira, março 15

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA -MST
 
Reforma Agrária: Por um Brasil sem Latifúndio!
 
 
SEM TERRA OCUPAM O ITERJ E PEDEM APOIO
 
O acampamento Terra Prometida está completando 9 anos, e continua sem perspectiva de assentar as 75 famílias que realizaram a ocupação inicial, na fazenda Santana em Miguel Pereira, e se mudaram para uma área da CNEN no campo de Roma, em Santa Cruz.
 
Há um ano, por meio de uma negociata do Governo Federal com o Governo do Estado (representado pelo Iterj – Instituto de Terras do estado do Rio de Janeiro) e a siderúrgica ThyssenKrupp, a área foi desocupada e doada à companhia alemã para implantar a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA).
 
A negociação provocou a transferência das famílias que moravam e produziam há oito anos na área de 907 hectares, de onde tiravam o sustento de suas famílias. As famílias sofreram forte pressão do Governo estadual para saírem da área, inclusive com ameaças de despejo.
 
O Governo do estado dizia que se tratava de um projeto prioritário para desenvolvimento econômico do Rio de Janeiro e apressava a saída das famílias.
 
Representado pelo Iterj, o governo se comprometeu a assentar as 75 famílias do acampamento Terra Prometida garantindo todas a infra-estrutura necessária para desenvolver o assentamento, desde a compra das terras até a implantação do projeto de assentamento.
 
Até agora, o compromisso firmado durante as negociações só foi cumprido pelas famílias. Os Sem Terra vivem em situação precária, acampados em barracos de madeirite que estão apodrecendo. A área onde foram alocados só tem capacidade para assentar aproximadamente 10 famílias.
 
Após 11 meses sem uma solução para realização do assentamento, as famílias do Acampamento Terra Prometida ocuparam, no dia 6 de março, o Iterj reivindicando o assentamento das 75 famílias que foram retiradas da antiga área da CNEN para instalação da CSA em fevereiro de 2006.
 
Eles exigem que o ITERJ cumpra os acordos firmados e a pague pela obtenção da fazenda Sempre Verde, de 355 hectares, no município de Duque de Caxias, garantindo assim o assentamento de todas as famílias.
 
O Governo do estado não mostra vontade política em resolver esta questão e não prioriza a liberação dos recursos necessários. Enquanto isso, as famílias ficam à mercê do descaso.
 
Pedimos seu apoio e sua manifestação junto ao Governo do estado  do Rio de Janeiro cobrando a solução destes fatos. Envie um fax e/ou correio eletrônico para o Iterj e para a Secretaria de Habitação do Estado.
 
 
 
ITERJ: Presidente Célia Ravera
Endereço: Rua Marechal Câmara nº 160 4º andar – Centro Rio de Janeiro
Telefone: 2532-7065 Telefone/Fax: 2544-2405
Correio: iterj@iterj.rj.gov.br
 
Secretaria de Habitação do Estado: Secretário Noel de Carvalho
Correio: sehrj@seh.rj.gov.br
 
 
 
Secretaria Estadual do MST – Rio de Janeiro
Rua D. Pedro I, nº 07, sala 402 – Centro – Rio de Janeiro – RJ
Tel: (21) 2532-4309  fax:(21) 2532-3544

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quinta-feira, março 8

MST ocupa o prédio do BNDES

MST promete resistir diante do BNDES, no Rio de Janeiro

07/03/2007

"Só saímos quando o presidente nos receber". A voz geral no ato da Via Campesina e do MST ecoa pelo saguão da sede do BNDES, no Rio de Janeiro. As camponesas denunciam as agressões ao meio ambiente provocadas por empresas financiadas com recursos do BNDES e pedem investimentos nas áreas de Reforma Agrária e na agricultura familiar.

As cerca de 100 mulheres chegaram ao banco por volta das 11h30 e prometem resistir no local até serem recebidas. O presidente Demian Fiocca, que está no prédio, não quer receber as trabalhadoras rurais e negocia para que o diretor da Área Social do banco, Élvio Gaspar, converse com as Sem Terra.

O BNDES já aplicou R$ 6,86 bilhões no setor de papel e celulose entre 1985 e 2005 e pretende ampliar os repasses para R$11,6 bilhões até 2010. Já a área de biocombustíveis já garantiu R$ 3,3 bilhões e deve ter mais R$ 10 bilhões nos próximos três anos. Já a agricultura familiar não recebe investimentos do banco.

Em 2005, por ocasião da Marcha Nacional pela Reforma Agrária – que reuniu 12 mil pessoas em Brasília – o governo prometeu liberar R$10 milhões em financiamentos do banco e não cumpriu. Os Sem Terra querem que o acordo firmado seja cumprido e que sejam abertas linhas de financiamento desburocratizadas para o público da Reforma Agrária, essencialmente produtores de alimentos saudáveis para o mercado interno.

As mulheres do MST lembram que o agronegócio adota a monocultura em grandes extensões de terra que acabam com a biodiversidade e ainda exploram os trabalhadores. A ação é apoiada pela OAB-RJ, pelo Sindipetro, pela Associação dos Funcionários do BNDES, pela CAMTRA e por estudantes.

 

Carta Aberta à Sociedade [Sobre a ocupação no BNDES RJ]

07/03/2007

MULHERES SEM TERRA NA LUTA PELA VIDA

Por investimentos nos assentamentos da Reforma Agrária e na agricultura familiar!


Nós, Mulheres da Via Campesina e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, queremos defender a vida. Exigimos, além da terra, o respeito ao meio ambiente, à biodiversidade, à educação, à saúde e à alimentação. Nessa luta, enfrentamos um poderoso inimigo: o modelo de exploração baseado no agronegócio financiado por bancos públicos, em especial o Banco do Brasil e o BNDES. Por isso, ocupamos este prédio para que este banco se volte para a agricultura familiar.

Associadas ao capital financeiro, as empresas multinacionais se aliam a grandes produtores rurais para trazer fome, devastação e desemprego. Enquanto isso, o presidente dos EUA vem ao Brasil negociar um acordo comercial para garantir fornecimento de álcool combustível a baixos custos para seu país, o que vai ampliar os investimentos que já vem sendo feitos pelo BNDES no setor sucroalcoleiro. Isso aumentará a área plantada com cana, ocupando terras que se destinariam à produção de alimentos pela agricultura familiar.

Em 2005 e 2006, o BNDES desembolsou R$ 3,3 bilhões para projetos de plantio de cana e construção de usinas. Até 2012, o banco pretende liberar R$ 10 bilhões para o setor. Para comparar, no ano passado, o governo federal aplicou o mesmo valor na agricultura familiar. Já o agronegócio recebeu R$ 50 bilhões. Cinco vezes mais!

Estas empresas arrasam imensas extensões de terra para plantar uma só cultura, expulsam a população do campo para as cidades já inchadas, geram desemprego ao adotar tecnologia excludente nas plantações em grande escala e aumentam a exploração dos trabalhadores, inclusive por meio do trabalho escravo.

Sem falar nos danos irrecuperáveis aos recursos naturais seja pela utilização indiscriminada de agrotóxicos, seja pelas queimadas pré-colheita. já que a poluição nessa época atinge níveis maiores do que no centro de São Paulo, com graves riscos à saúde da população, já que liberam os principais gases causadores do efeito estufa.

O modelo agropecuário exportador baseado na destruição da natureza e subsidiado pelo Estado é uma agressão contra nossa população, mas vem sendo financiado por nosso dinheiro.

A agricultura familiar e os assentamentos da Reforma Agrária, por outro lado, detém apenas 27% das terras e respondem por 38% da produção e comercialização de alimentos em nosso país e empregam 80% da força de trabalho no meio rural.

Nós, Mulheres Sem Terra, denunciamos a expansão deste modelo agrícola baseado na monocultura concentradora de terra e renda, destruidora do meio ambiente, responsável pelo trabalho escravo e pela superexploração de mão de obra.

A superação do atual modelo passa pela realização da Reforma Agrária ampla que elimine o latifúndio. Queremos construir um novo modelo baseado na agricultura camponesa e na agroecologia, com produção diversificada priorizando o mercado interno.

Estamos lutando por crédito subsidiado voltado para a produção de alimentos. Nosso principal objetivo é garantir a soberania alimentar, pois a expansão do agronegócio e da produção de etanol só vai agravar a situação de fome.

Não podemos manter os tanques cheios e as barrigas vazias!

MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
Via Campesina
 

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segunda-feira, março 5

Contra o Sabotagem Capitalista, Tomada e Ocupação de Empresas!

Contra o Sabotagem Capitalista, Tomada e Ocupação de Empresas!

Pela Estatização de Sanitários Maracay!

por FRETECO

segunda-feira, 05 de março de 2007

 

A UNT Aragua deve convocar uma Jornada de Luta pela aprofundamento da revolução e do socialismo em Aragua. Durante toda o governo do presidente Chávez, o povo teve que suportar com enorme paciência como uma e outra vez ante os avanços da revolução, a oligarquía e os capitalistas tentaram sabotar e tumbar as iniciativas do povo e do Presidente.

Recordemos que a sabotagem patronal assim como o golpe de estado de 2002 foram iniciativa dos empresários venezuelanos inspirados e organizados pelo imperialismo para impedir o avanço de nosso país.

Os capitalistas venezuelanos tiveram durante mais de 200 anos, desde a independência, sua oportunidade para poder fazer da Venezuela um país avançado, no entanto, a busca do lucro de uns poucos acarretou a miséria e pobreza do povo. Não contentes com isso e quando o povo e os trabalhadores se tentaram organizar para mudar nosso país e o fazer mas justo e equitativo para todos não duvidaram em sabotar todas as iniciativas do povo revolucionário.

De novo ante o processo de aprofundamento da revolução até o socialismo por parte do presidente Chávez depois da vitória de 3-D (dia da Eleição de 3 de dezembro de 2007), com as novas nacionalizaciones da CANTV, a electricidade de Caracas, e as concessões petrolíferas da cuenca do Orinoco e outras medidas em benefício do povo, os capitalistas voltam ao ónus contra o povo e a revolução com sua política de sabotagem.

Os capitalistas tentam pressionar ao povo com a escassez de produtos para que subam os preços, gerar caos e anarquía, justificar demissões e fechamentos de empresas e assim poder se enriquecer de novo a custa da grande maioria. Ao mesmo tempo assim como no paro sabotagem patronal de 2002 tentam gerar desestabilidade através da sabotagem económico.

Esta situação vem de longe e alonga-se no tempo, os empresários para manter seus lucros não duvidaram em atacar os direitos dos trabalhadores de muitas empresas de Venezuela e do estado Aragua, em fechar empresas, demitur trabalhadores e botar àqueles que pretendiam se organizar nas empresas formando sindicatos para defender seus direitos.

Há muitos exemplo no estado Aragua de multidão de empresas que se encontram em conflito. A mais recente e significativa foi Sanitários Maracay onde depois do fechamento por parte do patrão Alvaro Pocaterra conhecido golpista amigo de Carlos Andres Pérez foi respondido pelos trabalhadores com a tomada e a retomada da produção da planta sob controle democrático dos mesmos.

Diante da sabotagem de um capitalista, diante da sua indiferença com o futuro de 600 famílias os trabalhadores tomaram a iniciativa e mostraram como uma fábrica pode funcionar muito melhor sem chefes e sem patronos. Agora estão a exigir do governo da república sua estatização para poder contribuir ao desenvolvimento endógeno do país através da venda de salas de baños para os projectos habitacionais do governo e assim resolver os problemas de moradia do povo.

Os trabalhadores de Sanitários Maracay mostram o caminho para o resto dos trabalhadores e as comunidades do estado Aragua. É necessário aprofundar esta revolução para o socialismo. Para isso é necessário que os trabalhadores e o povo tenham sob seu controle democrático as fábricas, as terras e a banca do país.

Vamos os trabalhadores e as comunidades, o povo de Aragua permitir que esta situação continuei e que esta revolução este a graça dos capitalistas que tratam de sabotear o socialismo do século XXI que propugna o presidente Chávez?. A resposta é não. É necessário que nos organizemos e lutemos em comum para fazer frente a esta nova agressão.

Desde o FRETECO (Frente revolucionária de trabalhadores de empresas em cogestión e tomadas) fazemos um chamado aos trabalhadores do Estado Aragua e às comunidades a que tomem a iniciativa para frear o sabotagem capitalista e avançar ao socialismo. Muito especialmente fazemos um chamado à UNT de Aragua e aos conselhos comunales do estado Aragua para que organizem nas próximas semanas uma jornada de luta pela aprofundamento da revolução, contra o sabotagem económico, pelo socialismo e pela estatização de Sanitários Maracay no estado Aragua com o fim de defender o povo da sabotagem capitalista.

Esta jornada de luta iria preparada dias dantes da eleição em assembleia de comités de fábrica em todas as empresas do estado Aragua que levassem a cabo a contrale social dos trabalhadores, isto é o controle operário da produção. Fiscalizar qualquer sabotagem na produção, tomar as medidas necessárias para garantir os direitos dos trabalhadores, e se chega o caso fazer-se com o controle da empresa para garantir seu funcionamento e os postos de trabalho.

Também é necessário ter acesso aos livros de contabilidade das empresas para ver onde vão parar os lucros que não revertem no povo. Ao mesmo tempo os comités de fábrica e os conselhos comunales deveriam coordenar-se junto à UNT de Aragua para o dia da jornada de luta contra o saboteo económico da revolução e pelo socialismo no estado Aragua pára:

1) Fazer uma lista de empresas fechadas, infrautilizadas ou em conflito do estado Aragua e organizar a tomada e ocupação das mesmas pelos trabalhadores e as comunidades.

2) Organizar uma marcha para exigir a expropiación das empresas fechadas, infrautilizadas ou em conflito ao governo bolivariano, em primeiro lugar de Sanitários Maracay.

3) Naquelas fábricas onde não se respeitem os direitos dos trabalhadores organizar ações de protesto onde operários e comunidades lutem juntos pela defesa de um posto de trabalho digno.

4) Para dar continuidade à jornada de luta pela aprofundamento da revolução, contra o sabotagem capitalista e pelo socialismo no estado Aragua dever-se-ia eleger por todos os conselhos de fabrica e todos os conselhos comunales do Estado Aragua, um conselho geral de fabricas e comunidades do Estado Aragua para levar a cabo todas a iniciativas para fazer avançar a revolução ao socialismo em nosso estado e realizar-se esta jornada séria um sucesso e um primeiro passo para a construção do socialismo e frear o sabotagem dos empresários no estado Aragua e em toda Venezuela.

A classe trabalhadora aliada com as comunidades, os comités de fabrica junto aos conselhos comunales e a UNT devem ir juntos na consecução do socialismo; isto é através da expropiación dos capitalistas, o controle operário das empresas e a organização da produção, da economia do estado Aragua e de toda Venezuela democraticamente pelos conselhos de fabrica e os conselhos comunales em benefício da maioria da população.

sábado, março 3

A luta pela estatização de Sanitários Maracay contínua

Por WanderciVenezuela El militanteorg

Terça , 01 Março de 2007

A 107 dias da ocupação, os trabalhadores compraram e receberam o primeiro lote de matéria prima. Sanitários Maracay é um exemplo de luta pelo socialismo na Venezuela. Após 107 dias de luta pela expropriação e pela estatização, não esperando nada de ninguém, no último dia 28 de fevereiro comemoraram o recibimiento do primeiro lote de feldspato que eles mesmos compraram com o dinheiro obtido com as vendas das salas de banho às comunidades e particulares.
Humberto López, secretário do sindicato ao receber a matéria prima manifestou: "a compra da matéria prima tem a importância de pôr a produção em níveis de 70% que posteriormente permitirá aos trabalhadores nos garantir um salário digno para continuar o projeto de controle operário que temos implantado na fábrica. Além disto, significa um grande avanço político na luta dos operários já que é a primeira vez que um grupo de trabalhadores rompem com o paradigma da propriedade privada e põem a produzir uma empresa sob a responsabilidade dos trabalhadores, organizados em diferentes comitês”.
Após 14 novembro os trabalhadores, sob o controle operário, iniciaram a venda das salas de *baño, organizaram os comitês: de fabrica, administrativo e financeiro, de vigilância e mobilização; realizaram uma Marcha a Caracas em 18 de dezembro, outra grande Marcha em 8 de fevereiro com total apoio da esquerda de UNT. Em novembro realizaram uma Marcha em Maracay, quando abriram negociações com a o governo e depois, com muita luta, conseguiram a suspensão dos pagamentos das contas de energia elétrica, gás, água e mas recentemente pegaram um emprestimo do governo que lhes permitiu pagar uma ajuda num mês de 900 mil bolívares a cada trabalhador incorporado na luta.
Ontem os trabalhadores de Sanitários receberam a primeira parte de um total das 380 toneladas de feldspato, com vivas, aplauso e muitos foguetes e depois fizeram uma Assembléia onde propuseram a necessidade da máxima disciplina revolucionária emanada da firme consciência de que a luta pelo socialismo sozinho pode seguir adiante se a luta se multiplicar para outras fabricas, construindo centenas de comitês de fabricas e tomando outras, mas para pô-las sob controle operário. Para isto, participassem no próximo sábado (3 de março) na reunião de FRETECO para discutir a conformação de uma coordenação nacional das fábricas ocupadas e também um plano de lutas para ampliar a ocupação de fábricas e pela defesa das estatizações.
Assim É O *SOCIALISMO DO SÉCULO XXI:
SOCIALISMO FEITO PELOS PRÓPRIOS TRABALHADORES.
PELA *ESTATIZACIÓN DE SANITÁRIOS *MARACAY SOB CONTROLE OPERÁRIO