Nesse dia 21 realizamos um grande e importante Encontro na Flaskô, que aconteceu no Espaço Cultural Flaskô & Associação dos Moradores do Pq. Bandeirantes. Contamos a com a presença de cerca de 150 trabalhadores e trabalhadoras. Representantes do Mov. dosTrab. Sem Teto, Mov. Trab. Desempregados, Mov. Sem Terra, Juventude Revolução, Mov. Negro Socialista, Grupo de Rap A Família, Moradores de toda a região, Sind. dos Vidreiros de SP, Sind. Metalúrgicos de Campinas e região, Sind. Pesquisadores de Campinas, Sindicalista Joe Macharia do Quênia da África, John da Tanzânia, Julieta da Fábrica Ocupada Impa na Argentina, Trabalhadores demitidos da Cipla na intervenção, Mandato popular da vereadora Marcela do Psol Campinas, Arí representante do Senador Suplicy, Sind. Trab. Da Unicamp, Centro Acadêmico de Ciências Sociais da Unicamp, Universidade Popular, além muitos camaradas que não estavam presentes, mas ajudaram a acontecer o Encontro, e que sempre contribuíram para que a Flaskô permanecesse aberta e produzindo sob controle operário, todos grandes combatentes da classe trabalhadora. O Encontro foi transmitido ao vivo pela Rádio Luta 102,1 FM, Rádio que a Flaskô colocará no ar em breve, só precisamos dar os último encaminhamentos. Apresentamos a situação atual da Fábrica: falta de crédito para manter a produção, energia elétrica com valores astronômicos, maquinários cada vez mais sucateados, processos judiciais nos apertando, mais leilões, matéria-prima caríssima e muitas outras de dificuldades. Apelamos aos nossos camaradas de luta, apesar de sempre nos ter apoiado, precisamos de ajuda mais do que nunca, a Flaskô pode fechar a qualquer momento!
Além de todo o ataque contra o Movimento das Fábricas Ocupadas, podemos morrer “afogados depois de ter nadado tanto”. Não temos como manter a fábrica sem dinheiro, crédito e melhorias nas máquinas que já eram velhas quando tomamos a Fábrica, imaginem agora cinco anos depois. Vamos para o Tribunal Popular em Joinville/SC com a convicção que temos que tirar uma resolução de ir com toda força a um enfrentamento para salvar uma das últimas trincheiras do Movimento das Fábricas Ocupadas do Brasil, a Flaskô, que está por um fio! No Tribunal vamos julgar os crimes que o Governo Federal cometeu contra nosso Movimento, destruindo as Fábricas que os trabalhadores tanto lutaram para manter aberta produzindo, salvando seus postos de trabalho. Participem do Tribunal Popular em Joinville dias 4 e 5 de julho de 2008. Mais uma vez agradecemos os grandes combatentes da classe trabalhadora que sempre nos apóia. Contatos: (19) 3864 2139 – 3864 2580 – 3864 2624 mobilizacaoflasko@yahoo.com.br
Foto da Assembléia Geral no dia em completamos 5 anos de Ocupação Aos camaradas e as camaradas A Assembléia Geral dos Trabalhadores da Flaskô (fotos em anexo) reforça o convite para que todos participem do Encontro de Cinco Anos de Controle Operário e Luta pela Estatização e o Socialismo, dia 21 de junho, neste sábado, a partir das 9h, no Espaço Cultural Flaskô – Associação dos Moradores do Parque Bandeirantes (antigo restaurante).
Além de marcar essa data histórica com debates e exibição de vídeo e fotos, vamos encaminhar propostas para a continuidade de nossa difícil batalha pelos empregos, direitos, parque fabril, moradia e um futuro digno para nossa comunidade.
O Encontro na Flaskô também é uma atividade de preparação ao Tribunal Popular para Julgar a Intervenção Federal na Cipla e Interfibra, dias 04 e 05 de julho de 2008, em Joinville/SC.
No dia 31 de Maio, mais de 200 ativistas de oito estados brasileiros (Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo), além de convidados internacionais da Argentina, Bolívia, Paraguai, Venezuela, Angola, Tanzânia, Quênia e Estados Unidos lotaram o Auditório Franco Montoro, da Assembléia Legislativa de SP (ALESP), na Conferência “Tirem as Mãos da Venezuela” que articula a solidariedade à revolução venezuelana.Companheiros da Venezuela, Bolívia, Paraguai e Argentina ajudaram a explicar a real situação da luta de classes na América do Sul e a importância do processo revolucionário em curso na Venezuela para os trabalhadores e povos da região, que sofrem com a exploração imperialista.A luta de classes na Venezuela, os avanços, perigos e contradições da revolução foram avaliadas por Elio Colmenares, ex-ministro da Indústria Ligeira e Comércio, por Ruben Linares, presidente da Federação Nacional dos trabalhadores no transporte de combustíveis e da coordenação da central UNT (União Nacional dos Trabalhadores) e por Nélson Altuve, representando o Conselho de Fábrica da Inveval - fábrica sob controle operário estatizada pelo governo Chávez em 2005 - e a FRETECO (Frente Revolucionária de Trabalhadores de Empresas em Co-gestão e Ocupadas).Já o companheiro Andrés Mamani, falou em nome da FSTMB (Federação Sindical dos Trabalhadores Mineiros da Bolívia) e trouxe a saudação da COB (Central Operária Boliviana) enviada pelo companheiro Pedro Montes, Secretário Executivo. Explicou ainda que os capitalistas e oligarcas da Bolívia tentam dividir a nação (pretensa autonomia dos departamentos) como forma de derrotar o processo revolucionário. Andrés também explicou os mineiros criticam Evo Morales por não se apoiar nos mineiros e na classe trabalhadora organizada para garantir e avançar a mudança social, mas que acaba lançando camponeses contra o movimento operário e que isto debilita o processo revolucionário e tem permitido os avanços da direita.Do Paraguai o companheiro Bernardo Rojas, presidente da CUT-Autêntica (a maior central sindical do país), destacou a importância da vitória eleitoral de Fernando Lugo à presidência, como fruto da insatisfação popular com os 61 anos de Partido Colorado no poder e expressão da situação revolucionária da América Latina que chegou ao Paraguai. Também chamou à atenção para a necessidade de renegociar o injusto tratado da Hidrelétrica de Itaipu.Já a companheira Júlia, da IMPA (metalúrgica argentina sob controle operário desde 1998), falou sobre a importância do movimento das fábricas recuperadas e da recente e vitoriosa luta que travaram para retomar a fábrica, após um despejo judicial violento.O companheiro Serge Goulart, Coordenador do Movimento das Fábricas Ocupadas, ressaltou que neste dia (31 de maio) fazia um ano que o governo Lula havia pedido e comandado a invasão policial militar das Cipla e Interfibra, fábricas controladas pelos trabalhadores. Sob a falsa alegação de cobrar uma dívida dos antigos patrões Lula e Luis Marinho mancharam para sempre suas mãos e sua história mandando a polícia armada até os dentes contra trabalhadores.Ressaltou Serge Goulart que, entretanto, a coalizão de Lula com os capitalistas fracassou em tentar liquidar a luta extraordinária destes trabalhadores pela estatização das fábricas. Eles tomaram militarmente as fábricas expulsando os trabalhadores, mas ao invés de matar o movimento eles o tornaram imortal, transformando-o numa bandeira vermelha que eles não poderão nunca apagar da história.A Conferência recebeu a participação e integração na campanha do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e da Casa das Américas além de outras organizações, núcleos do PT, e associações ligadas à luta de solidariedade revolucionária internacional.Na hora do almoço, jovens organizados na JR (Juventude Revolução) se reuniram no plenário para encaminhar a organização de um acampamento nacional de jovens pela revolução em Julho que, dentre outras questões, tratará da Revolução na América Latina e da agressão/invasão do imperialismo na Amazônia.Um momento importante foi a discussão sobre o financiamento da própria conferência. A partir de um apelo dos organizadores os presentes contribuíram com diversos valores. O total arrecadado terminou de cobrir todas as despesas da Conferência. Foi uma verdadeira demonstração de independência financeira, base da independência política dos socialistas revolucionários.Encaminhamentos da campanha TMVDurante a tarde, uma mesa representando as delegações e organizações nacionais presentes levantou propostas para a continuidade da campanha “Tirem as Mãos da Venezuela”. A palavra também foi aberta ao plenário, o que resultou num rico debate. Destaque para as intervenções de Megan Hise, ativista dos EUA que se colocou contra o imperialismo e a guerra no Iraque e para a camarada Verônica, da Argentina, que falou em nome da Corrente Marxista “El Militante”, seção da CMI (Corrente Marxista Internacional).Entre as propostas está a formação de uma delegação brasileira para ir à Venezuela no período das eleições para prefeito e governador no país e reunir-se com Chávez convidando-o a vir ao Brasil na Conferencia “Tirem as mãos da Venezuela” de 2009. Esta delegação levará seu apoio às candidaturas do PSUV que enfrentarão mais uma pesada campanha dos reacionários venezuelanos dirigidos pelo governo dos Estados Unidos.Outra proposta é de que todos os presentes se dirigissem ao Governo Lula para que ele reveja o acordo de Itaipu de forma que pare de lesar a soberania do povo paraguaio irmão.Para ampliar a campanha decidiu-se, ainda, a realização de conferências estaduais e locais no segundo semestre de 2008 em todo o país.Uma homenagem foi prestada pela Conferência com intermináveis aplausos saudando a companheira Lili que, com seus 84 anos, participou de toda a Conferência trazendo a todos sua longa tradição de militante comunista e petista de muitas décadas.Encerrada com muitas palavras de ordem todos os presentes eram unânimes em ressaltar o êxito e o extraordinário clima militante e combativo da Conferência.
Encaminhamentos preparando novo Encontro de Fábricas Recuperadas em Caracas na Venezuela
"Camaradas da Flaskô e apoiadores entregam no consulado da Venezuela de São Paulo carta assinada por trabalhadores de toda América Latina firmando a necessidade de um segundo Encontro Latino Americano de Fábricas Ocupadas e Recuperadas por Trabalhadores. Conforme decisão do Movimento Internacional das Fábricas e coordenado pelos próprios trabalhadores venezuelanos, vamos realizar um novo Encontro no ínicio de 2009 em Caracas na Venezuela, estamos exigindo que o governo venezuelano ajude a viabilizar". Veja abaixo a foto da entrega no consulado de São Paulo
TODO APOIO AO POVO BOLIVIANO
Trabalhadores da Flaskô estiveram presentes em dois Atos em solidariedade a revolução na Bolívia, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Lembrando que os exemplares Trabalhadores Mineiros da Bolívia e nós da Flaskô somos da mesma família, na luta pelo controle operário, total solidariedade a eles, somos do mesmo "Movimento". Veja duas fotos abaixo - saiba mais sobre nossa posição no site: www.marxismo.org.br
Consulado da Bolívia em São Paulo
Consulado da Bolívia no Rio de Janeiro
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Apoio nacional e internacional as fábricas ocupadas - Brasil
70 trabalhadores da Flaskô ocupamos a fábrica com apoio da comunidade, do Sindicato da categoria, Químicos Unificados de Campinas e Região e dos companheiros das fábricas Cipla e Interfibra (Joinville, SC) que fazem parte do mesmo grupo empresarial HB e e passaram pela mesma situação de ataques pelos patrões e por isso depois de muita luta ocuparam as fábricas e retomaram a produçaõ sob o controle dos operários. Somente a luta política pela estatização e a ocupação garantiram os postos de trabalho na Flaskô, atualmente são 94 empregos com carteira assinada. Nesta trajetória, os trabalhadores conquistaram vários elos de luta social. Assim como as demais fábricas ocupadas, a Flaskô só funciona sob muita luta e mobilização política. As enormes dívidas deixadas pelos antigos patrões ainda são um fantasma e acarretam processos judiciais e inúmeros problemas. As dívidas são em torno de 110 milhões, sendo 70% de impostos com o poder público.