Prefeito Bacchin tem que atender o povo: moradia, água, regularização e emprego, já!
A ocupação Zumbi dos Palmares do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) no Jd. Denadai em Sumaré/SP sofreu reintegração de posse, ontem (11/12).
O governo municipal de José Antônio Bacchin (PT) se recusou a desapropriar a área para fins de moradia popular - sendo que o terreno estava abandonado há mais de 20 anos - e apoiou o despejo, realizado com tratores e força policial.
Além disso, o diretor de Habitação da Prefeitura, Sr Sebastião, como se fosse coronel da PM, continua ameaçando o MTST, afirmando que não aceita ocupações, passeatas e mobilizações! Um absurdo! O papel da Secretaria de Habitação é construir casas populares e não de expulsar o povo e tentar impedir sua organização.
Agora, milhares de famílias terão que voltar a morar de aluguel ou de favor e centenas estão desabrigadas!
A única coisa que a Prefeitura fez foi um cadastro que só serve para tentar enrolar o povo, pois não existe um programa de construção de casas populares capaz de atender as milhares de famílias necessitadas.
Mas, a luta continua, cerca de 100 pessoas que não tinham para onde ir, estão provisoriamente acampadas na Vila Operária e Popular (bairro construído pelos trabalhadores da fábrica e pelo povo no terreno que pertence à Flaskô).
O MTST, a Flaskô e a Vila Operária e Popular estão unidos para manter a luta por moradia em andamento. A unidade também fortalece as reivindicações por emprego, por rede de água e esgoto, regularização do bairro e serviços públicos para todos.
Afinal, não é de hoje que o prefeito Bacchin tem prometido ajudar a salvar os empregos na Flaskô. Também não é de hoje que o prefeito Bacchin tem prometido infra-estrutura para a Vila Operária e Popular.
A isso se soma a geral falta de água na cidade. Todos os bairros populares do município estão sofrendo com o desabastecimento. Há lugares que não sai água das torneiras faz uma semana!
Uma pauta unificada e os próximos passos da luta serão debatidos no Encontro Operário e Popular que ocorre neste sábado, dia 13/12, a partir das 9h, na Flaskô. E todos estão convidados a se somar conosco nessa luta!
Encaminhamentos preparando novo Encontro de Fábricas Recuperadas em Caracas na Venezuela
"Camaradas da Flaskô e apoiadores entregam no consulado da Venezuela de São Paulo carta assinada por trabalhadores de toda América Latina firmando a necessidade de um segundo Encontro Latino Americano de Fábricas Ocupadas e Recuperadas por Trabalhadores. Conforme decisão do Movimento Internacional das Fábricas e coordenado pelos próprios trabalhadores venezuelanos, vamos realizar um novo Encontro no ínicio de 2009 em Caracas na Venezuela, estamos exigindo que o governo venezuelano ajude a viabilizar". Veja abaixo a foto da entrega no consulado de São Paulo
TODO APOIO AO POVO BOLIVIANO
Trabalhadores da Flaskô estiveram presentes em dois Atos em solidariedade a revolução na Bolívia, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Lembrando que os exemplares Trabalhadores Mineiros da Bolívia e nós da Flaskô somos da mesma família, na luta pelo controle operário, total solidariedade a eles, somos do mesmo "Movimento". Veja duas fotos abaixo - saiba mais sobre nossa posição no site: www.marxismo.org.br
Consulado da Bolívia em São Paulo
Consulado da Bolívia no Rio de Janeiro
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Apoio nacional e internacional as fábricas ocupadas - Brasil
70 trabalhadores da Flaskô ocupamos a fábrica com apoio da comunidade, do Sindicato da categoria, Químicos Unificados de Campinas e Região e dos companheiros das fábricas Cipla e Interfibra (Joinville, SC) que fazem parte do mesmo grupo empresarial HB e e passaram pela mesma situação de ataques pelos patrões e por isso depois de muita luta ocuparam as fábricas e retomaram a produçaõ sob o controle dos operários. Somente a luta política pela estatização e a ocupação garantiram os postos de trabalho na Flaskô, atualmente são 94 empregos com carteira assinada. Nesta trajetória, os trabalhadores conquistaram vários elos de luta social. Assim como as demais fábricas ocupadas, a Flaskô só funciona sob muita luta e mobilização política. As enormes dívidas deixadas pelos antigos patrões ainda são um fantasma e acarretam processos judiciais e inúmeros problemas. As dívidas são em torno de 110 milhões, sendo 70% de impostos com o poder público.
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