sábado, março 3

A luta pela estatização de Sanitários Maracay contínua

Por WanderciVenezuela El militanteorg

Terça , 01 Março de 2007

A 107 dias da ocupação, os trabalhadores compraram e receberam o primeiro lote de matéria prima. Sanitários Maracay é um exemplo de luta pelo socialismo na Venezuela. Após 107 dias de luta pela expropriação e pela estatização, não esperando nada de ninguém, no último dia 28 de fevereiro comemoraram o recibimiento do primeiro lote de feldspato que eles mesmos compraram com o dinheiro obtido com as vendas das salas de banho às comunidades e particulares.
Humberto López, secretário do sindicato ao receber a matéria prima manifestou: "a compra da matéria prima tem a importância de pôr a produção em níveis de 70% que posteriormente permitirá aos trabalhadores nos garantir um salário digno para continuar o projeto de controle operário que temos implantado na fábrica. Além disto, significa um grande avanço político na luta dos operários já que é a primeira vez que um grupo de trabalhadores rompem com o paradigma da propriedade privada e põem a produzir uma empresa sob a responsabilidade dos trabalhadores, organizados em diferentes comitês”.
Após 14 novembro os trabalhadores, sob o controle operário, iniciaram a venda das salas de *baño, organizaram os comitês: de fabrica, administrativo e financeiro, de vigilância e mobilização; realizaram uma Marcha a Caracas em 18 de dezembro, outra grande Marcha em 8 de fevereiro com total apoio da esquerda de UNT. Em novembro realizaram uma Marcha em Maracay, quando abriram negociações com a o governo e depois, com muita luta, conseguiram a suspensão dos pagamentos das contas de energia elétrica, gás, água e mas recentemente pegaram um emprestimo do governo que lhes permitiu pagar uma ajuda num mês de 900 mil bolívares a cada trabalhador incorporado na luta.
Ontem os trabalhadores de Sanitários receberam a primeira parte de um total das 380 toneladas de feldspato, com vivas, aplauso e muitos foguetes e depois fizeram uma Assembléia onde propuseram a necessidade da máxima disciplina revolucionária emanada da firme consciência de que a luta pelo socialismo sozinho pode seguir adiante se a luta se multiplicar para outras fabricas, construindo centenas de comitês de fabricas e tomando outras, mas para pô-las sob controle operário. Para isto, participassem no próximo sábado (3 de março) na reunião de FRETECO para discutir a conformação de uma coordenação nacional das fábricas ocupadas e também um plano de lutas para ampliar a ocupação de fábricas e pela defesa das estatizações.
Assim É O *SOCIALISMO DO SÉCULO XXI:
SOCIALISMO FEITO PELOS PRÓPRIOS TRABALHADORES.
PELA *ESTATIZACIÓN DE SANITÁRIOS *MARACAY SOB CONTROLE OPERÁRIO

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