segunda-feira, junho 18

Quatro anos da Flaskô em meio à luta contra a intervenção na Cipla

Um dia antes do piquete nacional de 13 de junho na porta da Cipla, os trabalhadores da Flaskô e apoiadores do movimento das fábricas ocupadas do estado de SP realizaram um ato em comemoração aos quatro anos de ocupação da fábrica.
Numa situação difícil de intervenção judicial-policial na Cipla, que também  atinge a Flaskô e a Vila Operária e Popular em conseqüência da ligação que existe na prática entre as fábricas, todos nós demos mais uma prova de que só a luta e a solidariedade de classe pode salvar a humanidade do desemprego, da exclusão social e da miséria.
Emocionado, o coordenador-geral do Conselho de Fábrica da Flaskô, Pedro Alem Santinho, lembrou os quatro anos de intensa luta para manter a empresa aberta e o absurdo que é a intervenção, pois foi motivada por uma ação do INSS, ligado ao ministro da Previdência, Luís Marinho e, portanto, ao governo Lula.
O próprio governo que os trabalhadores re-elegeram para derrotar a burguesia ligada ao PSDB/PFL se une com a patronal do setor plástico (ABIPLAST) e com Paulo Skaf (presidente da FIESP) para impor uma intervenção judicial contra a Cipla-Interfibra, executada com forte aparato da Polícia Federal (ligada ao ministro da Justiça, Tarso Genro).
Dois ônibus vieram de SP para o ato na Flaskô, depois um deles ainda seguiu viagem a Joinville/SC com uma representativa delegação: trabalhadores da Ellen Metal, estudantes e funcionários da USP que ocupam a reitoria, Sind dos Ferroviários de Bauru, MT e MS, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), estudantes da UNICAMP em greve, Movimento Hip Hop Cidadania, moradores da Vila Operária e Popular e de bairros da região, além de militantes da Esquerda Marxista do PT e da organização LER-QUI.
A polícia militar tentou pressionar contra a realização do ato, mas os PMs foram recebidos com os portões fechados e tiveram que se retirar, sem causar danos à legítima manifestação das 200 pessoas presentes. No encerramento do ato, os companheiros do MTST ainda puxaram uma animada mística e palavras-de-ordem revolucionárias.


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