domingo, abril 1

Trabalhadores de Inveval pedem expropiação da fundidora Acerven

Trabalhadores de Inveval pedem expropiação da fundidora Acerven
 
Escrito por Últimas Notícias
sábado, 31 de março de 2007, Caracas.
 
 
"Para impulsionar a economia e gerar empregos pedimos ao governo nacional que expropie ou compre a planta fundidora de aço Acerven, localizada em Tinaquillo (Coj). Desta maneira nossa empresa ensambladora, Inveval S.A. incrementará sua produção de válvulas industriais uma vez que possa contar com uma maior quantidade de matéria prima.
O propósito é cobrir a demanda destas peças requeridas pela PDVSA, Hidrocapital, indústrias açucareiras e companhias do setor público e privado".
Assim se manifestou o presidente de Inveval, Jorge Paredes, em companhia de Edgar Granadillo e Rolando Aguilar, que encabeçaram um grupo de trabalhadores dessa empresa, localizada no sector.
Os Vizinhos, Núcleo A Llovizna, Carrizal, via San Diego, Os Teques (Mir). Agregou Paredes que "é urgente a aquisição de uma fundidora para completar a corrente productiva de válvulas industriais de alta precisão (compuertas, retención e balão), a objecto de fortalecer a soberania petrolera.
No caso de Acerven, essa planta que pertence ao senhor Andrés Sosa Pietri permanece ociosa. Com sua compra criar-se-iam 110 postos de trabalho direcos e 200 fontes de emprego indirectas em Tinaquillo". Precisou Paredes que "a Construtora Nacional de Válvulas teve que ser expropiada no 2005 para dar passo a Inveval como indústria venezuelana endógena de válvulas, a fim de contribuir com o fornecimento dessas peças.
"No entanto esta empresa não pode operar nem cumprir com esse objectivo senão obtém a matéria prima, por esta razão estamos de mãos atadas. Queremos soluções".
Comentou o presidente de Inveval que uma das prioridades é obter um convênio com PDVSA. "Solicitamos uma audiência com o vice-presidente da República, Jorge Rodríguez para fazer-lhe chegar todas nossas inquietudes. Em nossa empresa Inveval participam as Missões Robinson e Rivas e estamos comprometidos com o Socialismo do século XXI. Atualmente estamos a organizar-nos para conformar um partido socialista unitario, que seja dirigido e integrado pela classe operária. Queremos impulsionar os Conselhos de Fábrica como meio de participação democrática e criar uma Assembleia Nacional de Conselhos de Fábricas".

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